Respondendo a um dos leitores de seu blog, o deputado federal Vic Pires Franco (DEM) disse que a pré-candidatura ao governo do ex-prefeito de Marabá, Sebastião Miranda (PTB), “não vai decolar, é um balão de ensaio”.
O blogger quis saber também de um outro político paroara, bem articulado com a maioria das correntes partidárias do Estado, se ele pensava o mesmo do deputado comandante do DEM paraense.
“Na política, também, você pode fazer de um limão, uma limonada”, respondeu, enigmático, para explicar em seguida que tudo vai depender de como Sebastião Miranda se comportará a partir de agora: emprestando o nome dele para os líderes do PTB e PR – Duciomar Costa e Anivaldo Vale -, fazerem jogo de pressão buscando boa margem de negociação em futuro próximo; ou, partindo para viabilizar-se como verdadeiro candidato ao governo.
Como viabilizar-se?
Colocando o pé na estrada para conversar com os representantes dos partidos, propondo alianças, etc.
E é bem aí que reside o X da questão.
Sebastiao Miranda é avesso a esse jogo de muita conversa. Tem demonstrado, ao longo de mais de vinte anos como político de Marabá, detestar fazer sala ou visitar algum correligionário ou aliado em potencial.
Se quiserem deixá-lo amuado é só propor marcar reuniões para discutir isso ou aquilo no jogo jogado da política.
Agora, para colocar a mão na massa, e tocar obras – é com ele mesmo.
Para transformar o limão em limonada, Tião Miranda precisa conversar com os partidos – preferencialmente aqueles propensos a apostar numa terceira via, se é que eles existem.
Dar uma esticada até Redenção, onde num fim de semana pode conversar com o deputado Giovanni Queiuroz, do PDT, apenas como exemplo, para o espírito acomodado de Sebastião Miranda, isso aí é como uma via crucis.
Só vai empurrado. Ou puxado por insistência de terceiros.
Nonato
30 de dezembro de 2009 - 12:41Pelo visto tem muita gente preocupada com a candidatura do Tião, vai ver que o povo quer mesmo é a tal da terceira alternativa, já que até agora os nomes postos na mesma não parecem agradar em nada o eleitor.
Seja Tião ou qualquer outro nome que venha a surgir, o importante mesmo é que o novo nome venha apartir de um plano de governo que tenha afinidade com o que anseia a população e não apartir dos dois grandes grupos políticos que há hoje no estado, o grupo de Jader e o do Simão Jatene. É preciso dar uma basta nisso, em candidaturas que saem do topo da pirâmide e o pessoal da base da pirâmide tem de engolir sem ao menos uma limonada…
Saibam porém, que nós da base temos maior representatividade nas urnas e vamos expressar a nossa vontade. Seja votando, seja boicotando e não indo às urnas por acharmos que não há um nome à altura do que esperamos.
Abraço a todos e um Feliz Ano Novo!
Anonymous
30 de dezembro de 2009 - 03:43Ao adivinho das 08:48 digo que em questão de política existe sempre uma caixinha de surpresa. Discursões a respeito do nosso futuro enquanto paraense não é balela mas sim o exercício da democracia garantido na constituição.
George Maranhão
29 de dezembro de 2009 - 11:47Vamos deixar de balela! A eleição vai se polarizar entre Ana Júlia e Simão Jatene, sendo Jáder Barbalho, candidato ao Senado, o fiel da balança.
Anonymous
26 de dezembro de 2009 - 15:37Eu tambem acho engraçado falarem isso do tião, Jatene e ana julia não tinha experiencia de eleição majoritaria e foram eleito.e poque não o tião? que tem experiencia de eleição e de administração.Tião administrou maraba a terceira economia do estado com muita competencia. Eu moro em redenção e apoio a indicação de alguem da região. Vamos derrubar o monopolio dos politicos da capital, que so vem no interior atras dos votos.
Anonymous
23 de dezembro de 2009 - 22:05Acho engraçado dizerem que o Tião não tem experiência para ser candidato a governador..que experiência tinha a Ana Julia como governadora? Pra não falar nos outros candidatos.Uma coisa eu como marabaense posso dizer que se ele foi um bom prefeito certamente será um bom governador.
Anonymous
23 de dezembro de 2009 - 11:10É verdade, hiroshy. Tião é assim mesmo. Inábil. Só vai se for lhe dado de bandeja a primeira chance, como Haroldo e Dr. Veloso fizeram. Depois ele segue sozinho. E isso só se aplicar na política local. Para Governador não é o momento. Lamentaavelmente, para nós marabaenses.