O ex-prefeito de Marabá,  João Salame, citado no depoimento de Fernando Reis, da empresa Odebrecht  Ambiental, na audiência de delação à Justiça Federal, não figura como investigado no andamento processual do inquérito 4449 no sítio do STF, segundo informou seu advogado Inocêncio Mártires.

A referência a Salame surgiu no depoimento prestado por Fernando Reis, descrevendo à força tarefa sobre o repasse de R$ 1.5 milhão à campanha de Helder Barbalho, em 2014, fato ocorrido numa reunião em São Paulo, a qual participou também o senador Paulo Rocha.

“O ex-prefeito de Marabá não intermediou, não recebeu e nem repassou recursos financeiros para ser aplicado em caixa 2. Basta assistir o que disse o colaborador em suas declarações aos investigadores”, afirmou a defesa.

E, arrematou:

“A participação do João Salame no evento se limitou a agendar a reunião com o então candidato do governo do Pará, Helder Barbalho”.

A defesa afirmou ainda que somente na próxima 2ª feira terá acesso ao conteúdo do inquérito, porém, demonstrou confiança no arquivamento do procedimento visto que “não houve cometimento de crime ou sequer desvio ético”.

No vídeo, liberado para a imprensa pelo STF, Fernando Reis deixa claro que a grana foi repassada pela Odebrecht ao ex-senador Luiz Otávio Campos em três parcelas de R$ 500 mil, sem mencionar interferência de Salame nessa operação financeira.

Acesse o link do print abaixo  para ter acesso ao andamento processual.

Veja íntegra do vídeo: