13 de dezembro próximo é a data limite para o vereador Maurino Magalhães (PL), presidente da câmara de Marabá, colocar em votação proposta de mudança de artigo da Lei Orgânica permitindo a reeleição da mesa diretora do lesgialativo. Candidato declarado a prefeito, obviamente ele é o mais interessado na aprovação desse casuismo na luta que vem travando para chegar com fôlego até junho de 2008, período das definições dos nomes que disputarão o pleito municipal.
Sem a renovação de seu mandato presidencial por mais dois anos, Maurino sabe que será engolido apetitosamente pelo prefeito Sebastião Miranda com quem mantém relações meramente institucionais, entremeadas de ranger de dentes.
Mudança regimental exige votos de 2/3 dos parlamentares. Como a câmara de Marabá é constituída de 12 vereadores, a reeleição só passa se oito deles estiverem de acordo. Os defensores da proposta garantem que Maurino tem sete votos assegurados.
Caladinho-sa-silva, ao seu estilo, Tião Miranda só está observando. Dizem que ele não comenta o assunto com ninguém, mas quem o conhece sabe da existência de um saco de maldades a ser aberto momentos antes da matéria ir à votação. Renovar o mandato de Maurino é algo que ele não negocia.