Nem bem o dia amanhecia, o blogueiro avistou a rotatória de acesso à pista principal da cidade de Salinópolis.

Fazendo o entorno no sentido de Atalaia, à direita, deu para ver  a extensão da PA-444 duplicada (foto).

Mais adiante, passando um condomínio localizado à esquerda da rodovia, uma parada estratégica numa pequena mercearia onde o dono acabara de abrir as portas.

Manhã de sábado,  a movimentação já começava a tomar conta da estreita rua perpendicular à rodovia,  pessoas saindo de suas casas para comprar leite, pão e outros produtos essenciais em qualquer residência.

A pequena mercearia, de repente, já acomoda dezenas de pessoas, seus clientes potenciais.

À porta do pequeno comércio, uma banca de vendedora de tapioca, cuscuz, café e suco.

O tráfego de veículo sentido praia do Atalaia ainda é pequeno no horário, pouco mais de 7 da manhã.

Aos poucos, carros vão parando  no acostamento.

Motoristas descem dos veículos em busca do café matinal.

– “Agora, sim, temos uma estrada de verdade para o Atalaia.  Pelo menos sabemos que o governador está com todo o gás querendo mudar as coisas no Pará”, diz um dos motoristas, conversando com alguém que com ele anda no mesmo veículo.

Olhando para os dois sentidos da rodovia, inaugurada em dezembro ultimo pelo governador Helder Barbalho, dá para entender o nível de satisfação dos usuários da estrada.

Duplicada, a PA-444 não deixa de ser hoje um cartão postal de quem mora e usufrui das belezas litorâneas de Salinópolis.

As duas pistas acabaram de vez com os engarrafamentos que se registravam quase que diariamente no período de temporada alta.

Cpmo quem não conhece a região, o blogueiro estimula o bate-papo com os frequentadores da bancada de cafezinho;

–  “Antes, a rodovia não oferecia segurança?”, pergunto.

– “Não era só em relação a falta de segurança, já que não havia nenhuma. Isto aqui era um inferno. Quando a gente ia ou voltava da praia do Atalaia, passava mais de oito horas engarrfado. Eu já fiquei esse tempo em alguns engarrafamentos. Graças a Deus o governo do Helder veio acabar com isso”, diz Jonildo Maia, residente em Bragança e que sempre frequenta  Salinópolis.

Na mercearia, o dono do negócio Álvaro Lima, nascido em Salinópolis é só elogios.

– “Olha, essa rodovia duplicada é uma benção de Deus e agradecemos muito ao governador. O que mais havia aqui, nesses 9 km, era acidente. Todo dia alguém se machucava, perdia o carro, causava  danos a terceiros. Eu já estou aqui há quatro anos, e nunca pensei que um dia alguém iria fazer essa obra”, explica.

Segundo Álvaro (foto acima), “o governo pegou foi tinindo para acabar logo com os serviços. Pelo menos umas duas vezes eu vi o secretário de Transportes andando aqui, cobrando agilidade e exigindo um bom serviço. Finalmente temos uma obra de governo sério” completa.

Interessante nas conversas,  naquele dia matinal,   foram as opiniões elogiosas à preocupação da equipe técnica da Setran em relação à preservação ambiental.

“Aqui nessa rodovia nós temos um extenso mangue de suma importância para o meio ambiente de nossa região.  Percebemos os cuidados dos engenheiros em conduzir as obras sem atingir, principalmente o buritizal que fica à margem da rodovia, como também o manguezal situado logo depois da ponte do rio Sampaio”, conta a estudante Maria Dolores, 21 anos filha da dona da banca de cafezinho, naquela manhã ajudando a mãe nos afazeres.


Fragmento de vereda de buritizal à margem da rodovia PA-444: Setran teve cuidados com sua preservação
Ponte sobre o  Sampaio. Depois do rio, manguezal também preservado pela Setran, durante as obras.

 

O blogueiro permaneceu cerca de uma hora trocando prosa com  as pessoas que paravam na mercearia e na banca de cafezinho.

Um encontro agradável com  pessoas que moram e visitam Salinópolis, emitindo opiniões de boas vindas à qualidade da rodovia 444.

“O bom de tudo isso é que nós ganhamos não apenas essa rodovia duplicada, mas a ponte sobre o rio Sampaio também foi duplicada. O governo entendeu que não bastava duplicar a rodovia sem fazer também a duplicação da ponte. As duas obras foram feitas, e eu que tenho um bar na praia do Atalaia sei o quanto essa ponte duplicada veio ajudar a desafogar o trânsito”, narra dona Maria Cacilda Leite, 55 anos, que toca comercialmente uma barraca  na praia há mais de doze anos.

O governo duplicou em 10 metros  a ponte, que ganhou extensão de 200 metros.

Embora a ponte e a rodovia tenham sido inauguradas durante o mês de dezembro de 2019, ainda nos  primeiros dias do ano 2020,  ambas as obras são saudadas como grande novidade, e conquista da comunidade.