É grande a expectativa em relação ao conteúdo do parecer que o Ministério da Marinha entregou ao DNIT sobre qual a configuração ideal para a derrocagem do Pedral do Lourenção, cujo canal viabilizará a hidrovia de Marabá a Barcarena.
Entregue neste final de semana, documento contém sugestões a respeito das condições de segurança e as dimensões do canal a ser aberto, numa extensão de 49 km de pedrais.
A Marinha trabalhou em cima de dois estudos.
O primeiro, apresentado pela Universidade Federal do Pará. O outro, sob a responsabilidade de consultoria contratada pela Vale.
A diferença de valores entre os dois projetos é de R$ 500 milhões.
É provável que o parecer da MM contemple meio-termo.
hidrovia
22 de julho de 2013 - 14:01Caro Hiroshi,
Um documento da Agência Nacional das Águas, publicado em 2002, pelo Instituto Imperatriz, por ocasião dos 150 anos da fundação daquela cidade, mostra que a hidrovia do Tocantins terá 2.242 kilometros se considerarmos os rios Araguaia no trecho Aruanã (Go) a Xambioá (To), que fica defronte a São Geraldo (Pa) e das Mortes no trecho Nova Xavantina (MT) a São Félix do Araguaia (MT). O Tocantins será navegado até Palmas se as eclusas do Estreito e do Lageado permitirem.
Interessante notar que, os discursos contra a construção da hidrelétrica de Marabá, estão ganhando outros contornos. Ser contra a construção da usina é soco na ponta de faca. Ela sai porque a geração de energia é necessária para evitar o apagão brasileiro. O parque industrial dos projetos de mineração de Carajás e de metalurgia em Marabá precisam. O nordeste e o eixo sul sudeste, tem demanda crescente por energia. Então, só nos resta lutar pelas eclusas de Marabá e cumprimento pelas condicionantes compensatórias. As eclusas de Estreito e Palmas dependerão da mobilização de lá. A realidade é que a Ásia precisa e depende de proteínas vegetal e animal para alimentar, todo dia, seus bilhões de habitantes. A comoditie ferro,manganês e cobre pode até perder demanda. Mas a de alimento, nunca. Se o amigo permitir, sigo com informações a respeito da importância da hidrovia.
Abraços,
Agenor Garcia
jornalista e gestor ambiental.