Tal qual narra estribilho do samba-enredo campeão da escola de samba Beija-Flor do criativo Joãozinho Trinta,    “Se ficar o rato pega, se cair urubu come” – assim está o  nível de conspiração nos bastidores da política marabaense, acelerado tão logo tomou-se conhecimento de que o mandato do prefeito João Salame corre o risco de cassação, na segunda sessão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), nesta quinta-feira, 17.

Para se medir a falta de solidariedade e o grave senso de oportunismo  eleitoral tão comuns entre alguns setores da classe política – o  blog reproduz a essência de uma conversa entre dois graduados personagens da política marabaense, ocorrida nas dependências  de uma casa historicamente conhecida como ponto de grande articulações.

 

Personagem 1:  “Estou achando é bom o que está acontecendo com ele (João Salame). Eu me dediquei com todas as minhas energias para ajudar a elegê-lo, trabalhei feito um animal, e no final não consegui nomear um filho meu,  secretário municipal”.

 

Personagem 2:   – ”É… e lá em Brasília, é que vai ser mais difícil ele (João Salame) conseguir a liminar para se manter no cargo…

 

O diálogo é a fidelização do perfil escabroso que caracteriza grande parte dos agentes políticos, para cujo comportamento a sociedade brasileira tem se manifestado nas ruas, exigindo  a predominância de novos hábitos e costumes, como forma de mudar o cenário representativo de baixo nível.