Fumaça

O blogueiro lê em alguns veículos determinações dos Ministérios Públicos Federal e Estadual às Secretarias de Meio Ambiente do Estado e municipais de Santarém e Itaituba, no sentido destas apresentarem  plano emergencial de ação para prevenção e controle de queimadas.

Também são notificados, Ibama, ICMBio e Corpo de Bombeiros

De acordo com a recomendação, “a expressiva elevação de focos de incêndio está gerando consequências nocivas ao meio ambiente e levando fumaça para a zona urbana das cidades, que provoca danos à saúde da população, principalmente idosos e crianças. Além disso, as queimadas reduzem a visibilidade das estradas e aeroportos”.

Documento adverte ainda  sobre a implicação de adoções judiciais caso haja descumprimento das determinações.

 

Para o blogueiro, isso não passará de mais uma daquelas ações destinadas a zero de resultados.

 

Primeiro, nenhum órgão de todos citados tem qualquer estrutura logística para fiscalizar quem incendia ou não o país.

Segundo, a solução para o problema é de ordem educativa.

Ontem, como exemplo, às 19 horas, quando este “atlético” blogueiro fazia caminhada – ao cruzar a rotatória das Folhas 15/22/23, uma alegre família, sentada à porta da casa, contemplava frenética fogueira formada por mato, pedaços de pau e lixo, espalhando labaredas de fogo de uns três metros de altura.

Deu para observar o fumaceiro espraiando-se, até encontrar-se com outras nuvens de fumaça a cobrir Marabá há mais de 30 dias.

O problema vem de dentro dos lares: a cultura do fogo alimentada anos a anos, e “institucionalizada”, em tempos recentes,  pelos grandes empreendimentos do agronegócio e das áreas de assentamento.