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Enquanto a Alemanha começa a festejar neste domingo, 9, os 25 anos da queda do Muro de Berlim, que separava a Alemanha comunista da capitalista, no Brasil muitos muros solidificados ao longo de séculos, continuam de pé e resistem a qualquer tentativa de demolição.

São os muros da desigualdade social, da corrupção – este com alicerces profundos -, da sonegação fiscal – um muro quase indestrutível, do fisiologismo político, da compra de votos – este reformado a cada eleição, entre tantos outros muros, ou muralhas, que separam os “otários” – aqueles que não se aproveitam do dinheiro público e do poder político – e os “espertos” que povoam plenários e orbitam os gabinetes onde há cheiro de falcatrua. (Eleutério Gomes)