A Franssinete diz que a “Celpa vem abusando da paciência do consumidor e as queixas se avolumam”, com registro, em todos os bairros de Belém, de “constante interrupção no fornecimento de energia, sem aviso prévio”.
O apaga-acende não é privilégio dos citadinos da capital. No interior, a empresa não apenas anda deixando a população às escuras como, quase sempre, demora a restabelecer os serviços e a recuperar as panes estabelecidas em transformadores velhos e sobrecarregados.
No frigir do picadinho, a verdade é que a Celpa está sem dinheiro. Tenta, há meses, fechar negociações de capitalização com a Eletrobrás, mas esbarra na divisão societária na qual ela quer ter 51%. A reestatização da empresa esteve por um fio.
Ultimamente, através de negociações comandadas pelo próprio governo federal, tenta-se uma engenharia de venda de cotas da Celpa para um outro grupo privado concorrente.
A condição, digamos assim, prefalimentar da companhia de energia, é apontada como a principal responsável pelo não cumprimento dos prazos estabelecidos pelo governo Lula para a implantação, em todo o Pará, do programa Energia Para Todos. Em Brasília, há setores indignados com o atraso do programa que é uma das meninas dos olhos do presidente da República.
Anonymous
9 de setembro de 2009 - 01:43MOTIVO: Muita inadimplência e muito "gato" por todo o Estado. Assim quebra qualquer um.
Marabá é um exemplo com sua enorme rede de "gatos". Por isso a m… da energia oscila tanto, chegando a queimar os equipamentos de quem paga corretamente.
Povo caloteiro esse, hein!?!?
Se voltar para o Estado, os dois motivos da quebradeira da Celpa serão cobertos pelo erário público. Sem contar que voltará a ser um cabedal de empregos.
Com o Estado por trás, assim não quebra.