Semana  maluca a que passou.

Em  menos de quatro dias, duas perdas para a música.

No Brasil, Wando  deixou a Pátria saudosa.

Whitney Houston, uma das vozes mais populares das décadas de 80 e 90, também se foi, nos Estados Unidos.

Um dos ícones da música brega, Wando  encantou multidões.

Por mais alguns não gostem dele,  os puritanos da música, eles mesmo, vez por outra, são flagrados cantando “Fogo e Paixão”, “Moça” ou “Mordida na maçã”.

Era brega, sim, mas movia corações apaixonados. Ia onde o povo estava.

Ídolos, Whitney e Wando  arrastavam  multidões.

E quando os ídolos morrem, inevitavelmente, algo dentro de nós também desaparece.

Serão, para outros, personagens que fazem parte de uma história que não passa de história.

Distantes num mundo de fantasia que está longe de ser real e que, por isso, não compreendem.

Mais do que isso, o mundo deles torna-se nosso e o nosso vive no mundo que eles nos dão a conhecer a partir de suas obras.

Por vezes, transformam-se num aconchego, são procurados como curandeiros da alma.

Tomar conhecimento da perda de um ídolo, é sentir  bocadinho da gente levando um abanão.