Gilberto Leite abordou tema que tem preocupado o setor podutivo: carência de mão-de-obra qualificada. Pediu apoio do governo na formaçào de um grande mutirão estimulador da capacitação de profissionais. “A Vale do Rio Doce vai precisar contratar pelo menos 3,8 mil funcionários até o fim deste ano de 2007 se quiser crescer no ritmo planejado. O volume gigantesco de contratação lembra mais a Índia que o Brasil. O problema é que a Vale e outras empresas não encontram gente suficiente para as funções mais básicas, como eletricista, soldador, mecânico, operador ferroviário e técnico de mineração, que representam o grosso das vagas. De novo, nem parece Brasil. No país onde mais de 10% da população economicamente ativa está desempregada, sobram vagas por falta de qualificação”, disse o presidente da ACIM. E arreatou:

– “O problema é grave. E não afeta só a Vale. Todas as empresas regionais têm pressa, precisam fazer contratações e enfrentam o mesmo desafio. Como nesse caso brecar o crescimento significa prejuízo, as empresas decidiram fazer o papel da escola. O governo do Estado precisa entrar nesse processo, estimular o conhecimento”.