Lá na coxia reservada aos comentários, Karla Maués deixa seu recado, replicando ponto de vista de outro comentarista.
Pela sabedoria dos que trafegam por aqui procurando pontuar temas com qualidade e elevado estima ao debate, o blog trás para a boca do palco trechos do pensamento de Karla, reportando-se ao debate sobre a criação dos Estados de Carajás e Tapajós:
Por isso, prefiro que um santareno ou marabaense, assuma o governo do Pará e ai sim… , de posse das verbas ja prometidas e comprometidos com a realidade que tão bem conhecem, consigam reverter esta situação. Por outro lado, não é o tamanho do Estado que define o seu desenvolvimento. É a qualidade de seus representantes, fique certo disso! Precisamos aprender a votar antes de nos dividir! Veja o caso do Acre, Macapá, Maranhão, Alagoas, e outros, tão pequenos e tão pobres. Bem, o tempo dirá. A divisão será muuuuuuito boa para “alguns estrangeiros” mas nao para todos com certeza!
Paulo Leite
8 de julho de 2011 - 22:37Caro Hiroshi, tenho acompanhado os posts nas mídias sociais sobre a divisão do Estado do Pará. Me preocupa a argumentação da parte contrária à divisão sugerindo que a divisão interessa a “alguns estrangeiros”. Em outra discussão li que a divisão só interessa a “forasteiros”, “parasitas” e havia a sugestão de que só aqueles que possuem a naturalidade paraense em seus documentos de identificação pudesse votar no plebiscito. Enfim, tentam vincular a divisão a interesses mesquinhos e obscuros desses “estrangeiros, forasteiros, parasitas…”. Diante de tudo isso, podemos constatar que essa ruptura já ocorreu a muito tempo. Essas manifestações preconceituosas e pobres em argumentação deixam transparecer isso de maneira mais evidente. O resultado do plebiscito, seja pela vitória do SIM ou do NÃO, será apenas a oficialização dessa ruptura. Abraços