É desalentador o espírito dos executivos das usinas de ferro gusa. O mais otimista deles trabalha com a possibilidade do setor conseguir pagar pelo menos a folha salarial a partir do momento em que a metade dos auto fornos estiver paralisada por falta de oferta de carvão vegetal. Preocupação maior é com o descumprimento de contratos firmados no exterior em razão da queda de produção nos parques usineiros. “Sem carvão, somos obrigados a paralisar as fornalhas; sem as fornalhas em sua máxima capacidade quebramos com a cadeia produtiva”, explica gerente de produção de uma siderúrgica consultado esta manha pelo poster.