Comitiva de senadores, deputados federais, vereadores, presidente da ACIM e o prefeito João Salame, conheceu, na tarde desta terça-feira, 4, os dois projetos de derrocagem do rio Tocantins, em audiência com o diretor-geral do Dnit, Jorge Fraxe.

Exposição dos projetos elaborados pela UFPA e Vale, com diferenças técnicas acentuadas em suas indicações, foi mais uma etapa percorrida pela sociedade em busca da hidrovia.

Em linhas gerais, Jorge Fraxe  anunciou  o envio dos dois projetos para a Marinha definir aquele que melhor atenderá aos interesses técnicos e de segurança, da navegação do rio.

Pessoalmente, o diretor do Dnit emitiu opinião, considerando “razoável”  a configuração dos estudos realizados pela Universidade Federal do Pará,  solicitando o retorno da comitiva, em até 20 dias, “quando já teremos a definição, pela Marinha, qual o caminho a seguir”.

Embora alguns apressadinhos tenham anunciado, em entrevista à imprensa local, a publicação do edital de licitação para o dia de hoje,  jamais essa  previsão de data foi  aventada pelo Dnit.

Num olhar otimista, entre idas e vindas dos projetos, o ideal é trabalhar com a licitação da obra sendo publicada lá para o mês de setembro.

Ademais, aguarde-se, nesse intervalo,  via crucis a ser percorrida para que a questão ambiental seja destravada em prazo razoavelmente curto, já que o Ibama não abre mão de licenciar a obra, em detrimento do direito adquirido, tempos atrás, pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, de tocar, também,  seu licenciamento.

Vai haver, no meio do angu, queda-de-braço dos dois órgãos.

Se o babado ficar debaixo da alçada do Ibama, alongue-se, o que puder, o tempo para a liberação da obra, sem contar os pitacos do Ministério Público

É caminhada a perder de vista.

Durante audiência, marcaram presença: prefeito João Salame, Bia Cardoso, titular da Seasp; Paulo Rocha, senador Flexa Ribeiro, deputados federais Asdrubal Bentes,  Elcione Barbalho, Giovanni Queiroz, Beto Faro; Helder Barbalho, da Famep, vereadores Vanda Américo, Irismar Sampaio, Júlia Rosa, Ubirajara e Guido Mutran, além do presidente da ACIM, Gilberto Leite, e Ítalo Ipojucan.