Assessoria de Comunicação da prefeitura encaminhou, ontem, nota sobre o retardamento do início do ano letivo na zona rural, denunciado aqui  blog.

A seguir, a nota sob título  “Esclarecimentos sobre aulas nas escolas do campo”: 

 

Em virtude de notícia veiculada neste conceituado blog na data de hoje, segunda-feira, dia 17 de abril, sobre problemas no início das aulas em algumas escolas do campo, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Marabá esclarece que:

 

 1)    O calendário letivo estava previsto para iniciar no dia 6 de março, mas isso não foi possível porque o levantamento das condições das escolas do campo demorou bastante, dada a complexidade de acesso e à falta de pessoas responsáveis pelas mesmas para prestar informações;

2)    Lamentavelmente, o número de professores concursados para as cerca de 100 escolas da zona rural não atende nem 40% da demanda. Mesmo com um decreto do prefeito Tião Miranda para que todos os concursados para o campo que estavam trabalhando na zona urbana se apresentassem à Semed para relotação, foi necessário resolver essa pendência para abrir o processo de contratação de educadores e pessoal de apoio;

3)    Informamos que os contratos estão resolvidos e ainda esta semana a lotação está sendo concluída e as aulas iniciadas. O ano de 2017 terá, sim, a garantia dos 200 dias letivos, com as escolas realizando atividades pedagógicas em alguns sábados, encerrando possivelmente em janeiro de 2018;

4)    Em relação ao transporte escolar, a gestão atual recebeu uma dívida de R$ 1.440.000,00 a ser paga para a cooperativa que detém a licitação do serviço. O prefeito Tião Miranda determinou uma auditoria nas rotas e percebemos uma diferença de valores. Tentamos fazer um ajustamento com a cooperativa, mas não houve consenso. Diante disso, deverá acontecer rescisão de contrato e está prevista a contratação de uma empresa de forma indireta, em caráter de urgência, até a conclusão de um novo processo licitatório. Enquanto isso, todos os ônibus da Semed foram deslocados para escolas do campo cujos alunos dependem 100% de transporte escolar.

5)    Em relação à merenda escolar, o fornecimento está atendendo integralmente a demanda das escolas da zona urbana e também do campo.