Até o dia 30 de janeiro, é este o prazo dado pelo prefeito João Salame para assinar a ordem de serviço da macrodrenagem da Grota Criminosa. “Ainda não foi assinado porque quero a  definição do local onde será instalado o canteiro de obras da empresa  vencedora da licitação, e providências imediatas para a garantia do início dos serviços -, e para isso está faltando concluir  alguns detalhes burocráticos”, informa o prefeito, em conversa com a repórter Eliane Gomes (foto).

Eliane

A vencedora da licitação,  Construtora Artec, de Brasília, já está com emissários em Marabá providenciando local para locação de seu canteiro, ao mesmo tempo em que discutem com a secretaria de Obras o planejamento dos serviços.

Prefeito explica que a “Grota Criminosa” corta a Nova Marabá, especificamente, do Km 7 sentido Marabá Pioneira, perpassando as folhas 29, 28, 20, 27, 21, 22, 23 e 26.

“Muitos são os problemas que atormentam a população que vive à margem da Criminosa, desde enchentes até doenças, por isso a ansiedade com que essa obra está sendo aguardada, não apenas pela população, muito mais pelo meu governo que terá a coragem de executá-la”, desabafa  o prefeito. “É obra  de fundamental importância para o saneamento básico, para saúde, para a segurança das crianças que andam ao redor do canal,  para o conforto das casas, para a pavimentação das ruas que será executada, então eu acredito que essa obra terá impacto importantíssimo na vida das pessoas”.

Numa primeira fase,  serão beneficiadas as Folhas 26, 23, 27, 22. 21

“A Etapa 2 da macrodrenagem, garantida pelo PAC 2, em fase posterior chegará às folhas 28, 20, 29, Km 07, em sentido contrário  ao trajeto natural do canal”, conta Salame.

O valor da obra em sua primeira fase  é de aproximadamente R$ 50 milhões, e tem prazo  até dois anos para sua conclusão,

A planície da Nova Marabá é cortada por um curso d’água no sentido oeste/leste, denominado Grota Criminosa, que possui extensão aproximada de 3,5 km. No período da cheia, o talvegue extravasa alagando as casas próximas.

Após esse período, formam-se pequenos lagos que resultam em águas estagnadas e, portanto, propícias à proliferação de mosquitos e outros vetores de endemias.

Aliado a isso, estima-se que 30% do esgoto produzido nessa área sejam lançados “in natura” naquele canal, ou seja, sem nenhuma espécie de tratamento, e os 70% restantes fazem o emprego de fossas. Assim, a obra   tem por objetivo eliminar o lançamento de esgotos diretamente no córrego da Criminosa, bem como canalizar o córrego para reduzir seu extravasamento, além, claro,  de urbanização de ruas no seu entorno, cobrindo  cerca de 30 km de pavimentação. (Eliane Gomes)