Roda-se Marabá, em seus cinco núcleos populacionais (Velha Marabá, Nova Marabá, Cidade Nova, São Félix e Morada Nova), adiante do nariz,  fuzaca  geral.

Obras por toda lado, principalmente da iniciativa privada, formigueiro de gente,  frota de veículos aumentando de forma assustadora (mais abaixo, post sobre o assunto).

Na sexta-feira, num giro de “atualização”, me espantei com o que vi do outro lado do rio Tocantins – São Félix e Morada Nova.

Dobra o número de construções, em relação há cinco meses que por ali andei.

O que antes era uma nesga de verde mata, virou descampado de imensas construções.

O cenário geográfico da cidade se transforma a cada mudança de olhar.

Tudo acontece com tanta velocidade,que desaparece enquanto ainda está acontecendo. E como se nada tivesse acontecido.

É assim mesmo, como se vivéssemos um surrealismo fantástico. 

Num giro de 360 graus de olhar, a  máxima de Lavoisier tem status de dogma: nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Na natureza., sim – mas sobretudo nas dinâmicas do capitalismo, não!

É o preço alto a pagar da cidade do futuro