Fica cada vez mais forte dentro do Partido da República (PR) a proposta de lançar candidato próprio ao governo do Estado nas próximas eleições. Em reunião na noite da última segunda-feira, 22, com a direção estadual do partido, em hotel no centro de Belém, prefeitos, deputados estaduais e federal e outras lideranças voltaram a manifestar interesse de que a legenda encabece uma chapa nas disputas eleitorais deste ano.
“Partido que não pensa no poder não deve ser constituído e, nós pensamos em chegar ao Governo do Estado, ao Senado e, também, em fortalecer as nossas bancadas federal e estadual. Por isso, o lançamento de uma candidatura própria ao governo do Estado não está descartada”, disse o presidente estadual, Anivaldo Vale, nome apontado pelas lideranças como o mais indicado para compor a terceira via dentro da corrida governamental. “Anivaldo tem toda a capacidade para ser governador do Pará”, afirmou o prefeito de Capanema, Eslon Martins. Para o prefeito de Breu Branco, Egon Kolling, o Pará precisa de novas opções, por isso defende que o PR seja a alternativa à construção de um novo projeto de desenvolvimento ao Estado.
Com o discurso de que o partido vai seguir unido em torno de qualquer decisão que seja tomada, as lideranças estão apostando no que eles chamam de “musculatura” do PR para encarar esse desafio. É que o partido no último pleito elegeu 17 prefeitos, muitos dos quais de municípios importantes em densidade eleitoral, como Castanhal, Marabá, Itaituba, Benevides, Capanema e outros.
“Ao lado do PTB, com quem compomos um bloco, temos cerca de 40 por cento do eleitorado do Pará”, reforça Anivaldo, que foi credenciado pelos seus aliados para definir qual o melhor rumo a ser tomado pelo partido nas próximas eleições. “Para onde o PR for eu estou junto”, disse o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, que pediu às lideranças que todos caminhem juntos para o fortalecimento do partido. “O que for decidido dentro do PR vamos marchar unidos”, reforçou o prefeito de Castanhal, Hélio Leite. Já o deputado estadual Adamor Aires disse confiar na direção estadual para colocar o PR no lugar de destaque que o partido merece.
Insatisfação – Entre os assuntos discutidos durante o encontro foi a falta de apoio do governo às prefeituras comandadas pelo PR. Mesmo com o partido compondo a base aliada do governo, a maioria dos prefeitos presentes demonstrou insatisfação com a forma como a governadora Ana Júlia vem tratando os municípios administrados pela legenda, o que foi também ratificado pelos deputados estaduais Júnior Hage e Adamor Aires.
“O atual governo não tem olhado com carinho para as prefeituras do PR”, disse Hage, lembrando que as prefeituras do PT recebem milhões em convênio enquanto que as do PR estão com dificuldades, de pires na mão. Adamor também lembrou que o PR tem apoiado os projetos e todos os pedidos de empréstimo solicitados pelo governo, mas este, por sua vez, não tem sido um parceiro ideal aos municípios.
Reclamações também vieram dos prefeitos de Marabá, Quatipuru, Magalhães Barata e, ainda, do deputado federal, Lucio Vale, que também não estão gostando do tratamento dado pelo governo aos municípios do PR. “O governo do Estado não faz nada para ajudar os municípios”, ressaltou Maurino Magalhães. Segundo Lúcio, “o governo do Estado não vem honrando o seu compromisso com as prefeituras do partido”, lamentou, defendendo a criação da terceira via ao governo do Estado.
Anivaldo Vale disse que, por enquanto, não há nada decidido. No dia 26 de março, o partido volta a se reunir em Marabá para novas conversas com as lideranças e amadurecimento da posição do partido às eleições 2010. Ressaltou que o PR continua em processo de conversação com todos os partidos, mas que a disposição é alçar vôos bem maiores no próximo pleito. “Com a força que o PR tem no Estado, não vamos ficar no rodapé da história”, reforçou.
Dos 17 prefeitos do PR, 14 estavam presentes. Os demais justificaram a ausência.
Fonte: Tânia Monteiro (Assessoria de Imprensa PR)
Anonymous
28 de fevereiro de 2010 - 21:00O povo só elegeu o Maurino porque tava puto com a prepotência do Tião e a inoperância dos nossos deputados na ALEPA mas tem muita gente arrependida .Voto de protesto dá nisso.
Anonymous
27 de fevereiro de 2010 - 20:14Não foi só na maçonaria que Tião cagou na cabeça do JOão,não. Em S.Félix Pioneiro, pouca gente,Tião louco pra acabar o comício,cutucou João dizendo pra ele acabar logo com a falação. Vê se pode.
Anonymous
27 de fevereiro de 2010 - 01:14Também pudera,Tião queria aparecer mais do que João na TV. Parecia que o candidato João era leso. Tião isso, Tião aquilo, Tião fez isso, Tião fez aquilo. E o João, nada. Louco pra pegar no computador e ele mesmo fazer os textos da TV. Tião brecou. Tião atrapalhou essa campanha. Não deixou João nem falar direito nos encontros. Na maçonaria, por exemplo, desmereceu JOão. Que aliás, ficou putíssimo. Mas de que adiantou?
Anonymous
26 de fevereiro de 2010 - 00:07Brinca com Maurino, não. Deu uma chapuletada no Tião Imperial Miranda, de quase 40 mil votos. Tião, leia-se João, estão ouvindo chiado de telefone ocupado até agora na moleira.
Anonymous
24 de fevereiro de 2010 - 20:32Se depender dos votos que Maurino vai dar em Marabá par Anivaldo Vale, ele com certeza vai ganhar….
….muita experiência
Quaradouro
24 de fevereiro de 2010 - 18:11Caro:
Eu sugiro o nome do Maurino. Até porque, quanto mais longe de Marabá, melhor.
Anonymous
24 de fevereiro de 2010 - 13:05PR pra governo? Nem Maurino de Marabá apoia.Típica ação de vender carne de gato dizendo que é de gado.Uma montanha parindo um rato? Essepovo do Anivaldo tá parecendo alma penada, tão querendo reza.