Auditores de tribunais veem com olhos atravessados a contratação de serviços ou compras gerais feitas por prefeituras municipais em processos licitatórios na modalidade convite. Para eles, o instrumento é o caminho mais curto para a prática de todo tipo de bandalheira.

Exatamente nas cartas-convite formuladas pelo ex-prefeito de Redenção, é onde a CGU encontrou improbidades cabeludas que podem custar a JPC (PMDB) alguns anos de inelegibilidade e penas que podem variar do ressarcimento à reclusão.

E são as cartas-convite que já começam a dar o tom aos passos do prefeito de Marabá, Maurino Magalhães (PR), na sua gestão divinamente abençoada pelas folhas que caem.