Exemplo de como a reunião em Belém apenas reforçou o zelo em se criar prosélitos tão comuns nessas situações de estrada sem rumo: o vice-prefeito de Marabá, Ítalo Ipojucan, pessoa prática e avessa a embromações, mais uma vez disponibilizou a classe empresarial para participar de operações de logística apoiando consertos de viaturas e outras demandas do setor.
Sinceramente, está errado! Errado! A sociedade está sacrificada demais e a função de levar segurança às comunidades é do governo. Governo! Bom parar com a desculpa esfarrapada de que a segurança pública “é dever de todos”, como da mais alta boa fé colocou o vice-prefeito. Passa a ser um dever de todos na mobilização de entidades, no envolvimento de consciências.
O desembolso financeiro é a parte governamental que cabe neste latifúndio. Até porque a classe produtiva não pode elevar custos de suas atividades privadas nesse fim. Tem, sim, de participar com seu lastro de responsabilidade social financiando projetos educacionais, assistindo crianças abandonadas , ampliando as atividades de cultura nos bairros, etc. Financiar a segurança pública, não!