Sérgio Moreira Duboc (ex-diretor financeiro); Daura Irene Xavier Hage e Sandro Rogério Nogueira Sousa Matos (ex-membros da Comissão de Licitação); Rosana Barleta de Castro (chefe do Controle Interno da AL); José Carlos Rodrigues de Souza e Josimar Pereira Gomes (ex-marido e o cunhado de Daura   -, também  donos das empresas que venciam as licitações fraudadas).

São essas seis personalidades a serem denunciados, hoje, pelo Ministério Público do Estado de envolvimento na roubalheira descoberta na Assembleia Legislativa.

Seus ex-superiores, provavelmente  avalistas da patifaria, senador Mário Couto (PSDB) e ex-deputado estadual Domingos Juvenil (PMDB), certamente jamais serão alcançados pelos braços da Justiça.

Os poderes de ambos são portentosos.

Pelo menos são os indícios que começam a vazar dentro da AL e das instâncias judiciárias paraenses, sobre essa probabilidade  de prevalência de  impunidade.

Não apenas os dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa podem escapar do crivo da Justiça.

Têm mais deputados envolvidos nessa gelatina de corrupção e desvio de recursos.

Não passa pela cabeça do mais simples cidadão paraense desinformado, a hipótese de que apenas os servidores até agora  grifados  no inquérito sejam responsáveis pelo mais escandaloso caso de roubo do erário ocorrido, nos últimos tempos, dentro de uma AL do país.

Vamos acompanhar esse babado de perto, como temos feito desde a explosão da roubalheira.