As casas do prefeito, três vereadores e a Câmara Municipal de Coari, Amazonas, foram invadidas e incendiadas durante protesto de funcionários públicos que estão com salários atrasados, e também, de mototaxistas que estariam revoltados com as taxas impostas pelo executivo municipal.

Além da casa do prefeito Igsson Monteiro (PMDB) , os manifestantes jogaram o carro do gestor no rio Solimões.

O titular da Delegacia Interativa de Coari, delegado Luis Fernandes, pediu reforço da PM que enviou para a “Terra do Petróleo” cerca de 60 policiais militares do Batalhão de Choque.

A situação já está controlada, porém a polícia não descarta novos ataques por parte dos manifestantes.

De acordo com informações da Polícia Civil, com informações da Polícia Civil, aproximadamente 400 manifestantes se reuniram na frente da casa do prefeito para protestar contra a falta de pagamento de salários que se arrasta desde o mês de agosto.

Alguns alguns funcionários estariam sem o décimo salário.

Coari é conhecida no Amazonas como a “Terra do Petróleo” por conta da instalação da Petrobras na cidade.

Emboraseja rica no gás e petróleo, Coari é manchada pelos crimes ocorridos na cidade como corrupção e a rede de prostituição infantil, que era comanda pelo ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, que está preso desde fevereiro do ano passado, em um Batalhão da PM, em Manaus.

Adailé suspeito de comandar uma rede de prostituição que envolvia vítimas com idades de 10 a 13 anos de idades na cidade.

Ao menos sete pessoas foram presas e condenadas por integrarem o grupo de exploração sexual em Coari e Manaus. Adail foi condenado por favorecimento a prostituição infantil a 11 anos e 10 meses de cadeia em regime fechado. Mas como corre risco de morte, ele permanece em uma batalhão da PM.