Do jornalista Val-André, o blog recebe para publicação:

Mais uma vez, solicito a anuência do titular do blog para comunicar.

Veja, caro Hiroshi, que teus leitores é foco de nosso trabalho, o que, solicito a devida compreensão.

1- Já estamos providenciando um link seguro na internet para que todos os interessados possam baixar o estudo que analisa a viabilidade da criação do estado do Carajás. A providência é o ideal, porém, a lentidão da efetiva disponibilização, se dá em razão de algumas negociações com o autor da obra, o economista Célio Costa, que também produziu o estudo do pretenso estado do Tocantins. Respeitamos e defendemos os direitos autorais, sob qualquer circunstância.

Aos senhores leitores, e aqui, mais uma vez, impertinentemente, peço a licença ao titular do blog, meu amigo e professor Hiroshi Bogea, para que, mais uma vez, tenha paciência comigo para esclarecer a realidade do que se passa nesse complicado e complexo desafio. Qual seja? A aprovação, na Câmara dos Deputados, a aprovação ou não, do mérito do projeto de decreto legislativo que autoriza a realização de plebiscito popular. Para os que estão aptos a votar, escolher, se querem ou não a criação do Estado do Carajás.

Penso que já superamos etapas muito importantes, e porque não ressaltar, fundamentais, para a criação do estado do Carajás.

Quem opera no meio político, sabe o que realmente representa a aprovação da matéria no Senado Federal – unanimidade –, e a aprovação da urgência da matéria na Câmara dos Deputados.

Em mais uma atuação que beira o messianismo, a bancada do sul do Pará, nos ventos altaneiros que sopravam logo após a empolgação da eleição de Dilma Roussef, como a nossa primeira presidente, retiramos o mérito do Carajás, da pauta.

Com exclusividade absoluta, o blog do Hiroshi Bogea On Line, publica por que, a matéria foi retirada.

Na pauta daquela quinta-feira, da penúltima semana de dezembro de 2010. Ante véspera do recesso parlamentar. Concorriam na pauta de trabalhos, não só da Câmara dos Deputados, mas do Congresso Nacional, questões inadiáveis.

Vejam que acreditamos que a criação do Estado do Carajás e do Tapajós, é prioritária para contribuir no esforço nacional de colocar o Brasil num patamar nunca antes imaginado no cenário internacional.

Como o quorum estava baixo, qualquer pedido de verificação do PSDB, DEM ou PSOL, derrubaria a sessão. Num ato de absoluto espírito público – eu de cara feia mirando o Giovanni –, o próprio foi à Mesa e mandou retirar a matéria de pauta.

Depois, entendi o porquê daquele ato.

Logo depois o Congresso Nacional entrou em recesso.Em primeira mão. Informo aos senhores leitores, que meu assessorado. Deputado federal Giovanni Queiroz contabiliza 96% de aprovação pela nova bancada do PDT no Congresso Nacional, e 100% de aprovação na Executiva Nacional do PDT, para ser confirmado como o novo líder do PDT na Câmara dos Deputados.

Giovanni adoeceu por problemas no coração, e teve um infarto exatamente ao final do dia de nossa Convenção Estadual, no Hangar. No dia 31 de julho de 2010, próximo passado.

Um dia memorável.

Nosso exército pedetista, em nenhum momento, debandou de suas obrigações.

Fizemos a nossa política como estava planejado.

Elegemos, pela primeira vez em nossa história, dois deputados estaduais.

Reelegemos Giovanni Queiroz, nosso federal, com uma votação surpreendente, uma vez que o candidato não teve saúde para participar, como gostaríamos das ações planejadas naquela campanha.

Com a anuência da executiva do PDT. Topamos colaborar com o governo de Simão Jatene, que ora começa a dar os primeiros passos.

Giovanni Queiroz tenho quase certeza, será o líder do PDT na Câmara dos Deputados.

Não se ganha eleição de véspera.

Confirmado o cargo, o desafio torna-se tremendo.

Em conversa com a presidente Dilma Roussef, os pedetistas, conseguiram o emprenho dessa mulher extraordinária, no sentido de, caso o contingenciamento para a meta fiscal do ano corrente, seja o planejado pelo seu governo; os investimentos em Educação sejam os jamais vistos na história desse país.

Solicitamos mais. Que a Amazônia seja encarada, pelo governo federal, como a solução e não o problema que adia, sine qua non, nossa derradeira posição como uma das mais importantes nações do mundo moderno.

Vou assumir uma declaração controversa. Que não é de meu estilo profissional. Porém, acredito que os leitores, sejam eles (as), contra ou a favor da criação do estado do Carajás, a seguinte sentença: para o grupo de trabalho – notem que esse grupo não está restrito a Brasília, Marabá ou imediações – o desafio histórico de vermos aprovado o sinal verde para o plebiscito, será, em nossos espíritos, o dever de uma tarefa importantíssima finalizada.

Após o sinal verde do Congresso Nacional para a realização do plebiscito. Voltarei a falar aqui.

Caso contrário. O mundo continuará do mesmo jeitinho como o conhecemos.

E mais uma vez, voltarei, desde já, para perturbar a paciência do Hiroshi, num pedido de publicação, consignadas pelas melhores cabeças da Amazônia, de como, poderia ser viável, o desenvolvimento de algo maior do que o Estado do Carajás. Nesse caso, de maneira impertinente, suscitaremos a curiosidade do leitor em relação a Amazônia, como hoje a conhecemos.

P.S.: Caro Hiroshi. Se resolveres abraçar essa empreitada, te adianto que tenho tudo pronto e não ficaria confortável se publicasse o material no meu blog pessoal. E jamais liberaria o material para outras opções de publicação. Explico-te depois, se te interessares, o porquê disso.

Um abençoado domingo para todo os meus irmãos do Carajás.
 
Val-André Mutran