O DNIT, no Pará, é rico em expor incompetência. Ou desinteresse em assumir suas reais responsabilidades.

No Sul do Estado, rodovias federais, quando malmente recuperadas, duram no máximo cinco meses. Depois disso, com a queda das primeiras chuvas, a pavimentação se esfarela. É um tal de faz e desfaz, típico de órgão esculhambado, sem compromisso com a qualidade e o bem estar dos usuários de estradas.

Pertinho de Belém, exatamente na entrada da capital do Estado, a BR-316, entre Ananindeua e Castanhal (principalmente em Santa Isabel e Benevides) está com o leito do asfalto carregado de altos e baixos. Motora tem que segurar firme o volante pra não perder o controle do carro, no embalo em que pega a onda dos desníveis da pista.

Tempo desses, trocaram o nome da esculhambação de DNER para DNIT.

O mais correto seria fechar o órgão, definitivamente, aposentar seus dinossáuricos dirigentes e reconstruir um novo modelo de entidade.

Dinheiro existe para manter as estradas em estado de tráfego seguro.

Não existe disposição e lógica de gestão. E honestidade, em mutos casos.

Os caras estão com a cabeça no tempo da Rodobrás, estatal criada por JK, em 1958, para construir a Belém-Brasília.