De uns tempos prá cá, começou a aparecer aqui pela região Sul/Sudeste do Pará um instituto de pesquisa denominado  Gauss, que vem a ser empresa estabelecida em Palmas, conforme indica seu site.

O que há de diferença entre o Gauss e demais institutos?

Aparentemente, nada.

Só que analisando registro de pesquisa eleitoral do Gauss no site do TRE, a ser feita no município de Marabá, encontramos sérios indícios de erros metodológicos e na produção do questionário.

Primeiramente, no que se refere ao plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado, o instituto não apresenta o nível econômico, desobedecendo o que estabelece  decreto que regulamenta divulgação de pesquisas.

Outro erro é quanto à faixa etária.

Na descrição do plano amostral, o instituto Gauss apresenta faixas de idade de 16 a 24; 25 a 34; 35 a 49 e mais de 50 anos.

Já no questionário registrado e que será aplicado em campo, mostra outra faixa de idade: 16 a 25; 26 a 35; 36 a 50 e mais de 50 anos.

Os erros do instituto Gauss não param por ai.

Na aferição dos candidatos a deputados estaduais e federais, há uma pergunta estimulada com apenas alguns nomes, ferindo a garantia da isonomia, bem como não obedece uma ordem alfabética exigido pelo decreto.

O Instituto vai mais além em seus erros.

Na pergunta estimulada para senador, ele apresenta apenas cinco nomes de candidatos, quando na verdade temos 11 nomes, incorrendo num sério erro, prejudicando os demais candidatos.

Mesma situação grave o Instituto faz com a intenção de voto para govenador, apresenta apenas Helder Barbalho e Simão Jatene, deixando de fora os demais candidatos.

Tipo de pesquisa fadada a  questionamentos.

As irregularidades dos questionários , podem suscitar  sua impugnação.