Uma equipe do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), com apoio da secretaria de Agrocultura de Marabá, realizou  o recadastramento de pescadores da bacia Araguaia/Tocantins, com objetivo de atualizar informações de quem exerce a atividade na região, junto àquele Ministério.

Segundo Michel Lopes, técnico do MPA em Brasília, o recadastramento será realizado todos os anos, no mês de aniversário de cada pescador, objetivando também combater tentativas de fraude no sistema do Seguro Defeso, espécie de seguro-desemprego, pago aos pescadores nos períodos do ano em que a atividade fica proibida para garantir a reprodução das espécies.

O recadastramento iniciou em fevereiro deste ano e, em Marabá, a Colônia Z-30 providenciou  a regularização dos pescadores de sua jurisdição. Por isso, o trabalho agora é extensivo a outras colônias que estão em atraso com as informações.

De acordo com o pescador Sidney Cabral, 46 anos, pertencente à Colônia Z-104, de São Domingos do Araguaia, o recadastramento é importante para que esses trabalhadores não percam seus direitos, especialmente o seguro desemprego, na época da piracema, quando são obrigados a parar a atividade por cerca de quatro meses.

Indagado sobre o porquê de fazerem o recadastramento em Marabá, o pescador informou que isso acontece devido à falta de estrutura de algumas colônias de pescadores, principalmente por não disporem de computador e Internet.