O Supervisor Regional da EMATER-Marabá, Luís Renato, está sendo acusado de perseguir servidores usando critérios de transferência sem critérios, homologando punições como falta inexistentes e advertências aplicadas aos que não comungavam de suas idéias e ações. Um ano e cinco meses à frente do órgão, o gabiru adora mandar seus subordinados para as localidades mais distantes da sede, principalmente para o “reformatório”, denominação dada ao município de Novo Repartimento pelas condições insalubres das áreas de trabalho.

O presidente da EMATER, Williamson Lima – o “Zuca” -, em reunião tempos atrás com a equipe da Regional de Marabá, prometeu substituir Renato. Só que a promessa ficou na promessa.

Pior: os servidores organizam-se para parar a entidade. E faz bem, porque não cabe mais em nenhuma estrutura governamental atos de perseguição política. Quem persegue não exerce liderança nem eficiência de gestão.

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atualização às 20:11

Eleuterio Gomes, assessor de Comunicaçào da EMATER-Regional de Marabá nega a existência de perseguição dentro do órgão. E apresenta outra versão sobre os desentendimentos internos:

Não existe perseguição política na EMATER REGIONAL, nem falta de critérios para transferências, muito menos punições injustas. O que existe é a vontade de levar com eficiência a Extensão Rural ao homem do campo de 21 municípios jurisdicionados a Marabá, o que vem sendo feito há quase dois anos, como nunca havia acontecido antes.

Basta que o poster se disponha a conferir de perto, em assentamentos da região e pequenas propriedades familiares, o desenvolvimento que vem sendo gerado graças ao trabalho árduo e moralizador desta regional.

Nunca na história da Emater Marabá se trabalhou tanto e com tão boa vontade, tudo graças ao apoio do Governo do Estado, que em reconhecimento a esse trabalho, só este ano ja dotou o Regional de veículos e equipamentos de última geração para que o trabalho seja mais eficiente.

Acontece que essa palavra “trabalho” antes não fazia parte do vocabulário de meia dúzia de servidores preguiçosos e sem compromisso. Para estes, ser funcionário público é receber sem trabalhar, não cumprir horários,não gostar de receber ordens e não “prestar serviços gratuitos”, como dizem esses mesmos servidores quando têm de atender o agricultor familiar, como se não estivesse recebendo para isso.

Se depender do atual Supervisor Regional, Luiz Renato, esses servidores vão continuar insatisfeitos, pois não são denúncias anônimas e sem fundamento algum, que farão o trabalho desta Regional parar.

Portanto, não existe essa história de “reformatório”, até porque Novo Repartimento possui os dois maiores assentamentos do mundo, os quais são assistidos por esta regional e formados por pessoas dignas e trabalhadoras, não merecendo a pecha de reformatório, que é lugar de infratores.

Também não existe movimento algum para parar a Emater, como disse o anônimo denunciante, que acabou por ludibriar o poster.

Dessa forma, esperamos ter esclarecido as leviandades enviadas ao nobre jornalista.

ASCOM/Emater Regional