Em comentário ao post  Alpa: marabaenses vão radicalizar, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá, Ítalo Ipojucan, defende pressão da sociedade sobre a classe política, como forma de fazê-la “atuar em defesa do estado e seu desenvolvimento”.

 

Íntegra do comentário de Ítalo:

 

Empreendemos um esforço singular em todo processo de construção do momento ALPA, da HIDROVIA, do ALINE e das derivações que esse movimento possibilita na configuração da região como um novo corredor de desenvolvimento. Explanei a respeito em uma postagem no seu blog.
Fato é que o recuo do Governo Federal no investimento na derrocagem do canal do Lourenço e no remanejamento de trecho da Transamazônica, foi a gota d”agua para que todo o cronograma do empreendimento fosse afetado.
Não tenho dúvida que a vontade política foi determinante para que a decisão do empreendimento optasse por Marabá. Infelizmente atribuo também a vontade política o fato do projeto estar nesse estágio.
Entendo que radicalizar definitivamente não é alternativa. A solução, por mais pareça complexa, é simples. Basta que os agentes políticos entendam que devem resolver. Uma simples reunião em que sentem o Governo Estadual, Governo Federal e Vale certamente apontará soluções, afinal nesse contexto existem muitos interesses mútuos em discussão.
A movimentação da comunidade deve buscar esse caminho, o de fazer a classe política atuar em defesa do estado e seu desenvolvimento.
Italo Ipojucan