Informação é repassada pelo cinegrafista/fotógrafo Helder Messias, que se encontra à bordo da balsa de buriti, descendo o rio Tocantins: milhares de peixes e continuam morrendo dentro do reservatório da Usina Hidrelétrica de Estreito (MA).
A denúncia partiu da Associação PEMPXÀ – União das Aldeias Apinajés, com sede em Tocantinópolis (TO), que fotografou a mortandade e reivindicou ao Ministério Público Federal, providencias legais sobre o caso.
De acordo com a denúncia, os peixes estavam sendo retirados mortos do lago pelos funcionários do Consórcio Estreito Energia (CESTE), e depois sendo enterrados. “Esta ação é feita com o objetivo de esconder os verdadeiros impactos do empreendimento”, diz a entidade.
A mortandade de peixes teve início em 2011, mas de lá, até hoje, o drama ecológico persiste no rio Tocantins, chamando, inclusive , a atenção da Procuradoria da República do estado do Tocantins (PR-TO), que exigiu explicações dos dos empreendedores responsáveis pelas hidrelétricas de Lajeado (Investco), Peixe (Enerpeixe) e Estreito (Cest), dos órgãos ambientais e universidades.
Neste mês de abril, cresceu o número de casos registrados da mortandade.
Os pescadores Manoel Pereira e Valmir Santana denunciaram no início da semana passada que várias espécies de peixes estavam morrendo no leito do rio Tocantins, abaixo da Usina Hidrelétrica de Estreito. Na oportunidade em que apresentaram a denúncia, os pescadores afirmaram que a situação era grave, e que embarcações contratadas pelo CESTE faziam a coleta de peixes mortos inclusive no período noturno, fazendo uso de “cilibrim” (tipo de lanterna usada à noite nas embarcações).
Ainda segundo os pescadores, são várias espécies de peixes que continuam morrendo, como é o caso de mandi, crote, jaú, bico de pato, Lampreia, pacú, Curimatá, avoador entre outros. Para Manoel Pereira, um dos responsáveis pela denúncia, “a situação é grave e precisa chegar ao conhecimento das autoridades. Já tomamos a iniciativa de comunicar ao Presidente da Colônia de Pescadores, João Haroldo Gomes de Almeida, que por sua vez se comprometeu tomar as providencias”.
No último sábado, 13/04, no período da tarde, novamente, os pescadores denunciaram sobre a mortandade, o que motivou o deslocamento até a Ilha Cabral, em Aguiarnópolis, onde se constatou que realmente a morte desenfreada de espécies.
Os peixes mortos, e os que não foram capturados pelo pessoal do CESTE encarregado de fazer esse serviço, ficam dentro da vegetação, presos (foto abaixo)
Antônio
3 de abril de 2018 - 08:29VETOR, ele colocou o “cilibrim” entre aspas, as aspas tem como um dos seus objetivos assinalar o uso de palavras que fogem ao uso convencional, como jargões profissionais, gírias, palavras com erros gramaticais e expressões estrangeiras. Como se não bastasse nosso amigo ainda citou entre parênteses o significado do “cilibrim”. No meu entender sua escrita está de acordo.
Ambiental
22 de abril de 2013 - 11:45Cadê o IBAMA para tomar providências, pois quando quer ferrar um pecuarista e trabalhador no Pará não mede esforços.
VETOR
19 de abril de 2013 - 20:46À vontade,mas agora já sabe o correto. Ah,Ah,Ah,Ah
VETOR
19 de abril de 2013 - 20:31Bogéa,qndo vc diz “cilibrim”,referindo-se ao farol usado em embarcações,me desculpe,mas o termo vem do ingles,o correto é : “sealed beam”, farol selado que emite a luz em feixe, é coisa antiga,quem introduziu em Marabá(pelo menos ,a primeira vez que eu ví), foi o sr.Osório Pinheiro,nas suas embarcações que viajavam transportando castanha nos igarapés , nos anos setenta, um abraço.
Vetor, mas eu fico com o “cilibrim”, como é conhecido por todos na região. Essa tua expressão inglesa requer a presença de tradutores para explicar aos ribeirinhos. Eh eh eh eh