Cena que não se via há muito tempo, se é que já foi vista: o Banco do Brasil antecipando ao Estado, através de empréstimos, royalties a serem recebidos pelo Estado por conta da exploração dos seus recursos minerais e hídricos. Os 56 milhões de reais serão usados nas obras do Fórum Social Mundial, que se realizará em Belém no próximo ano. Os recursos poderão dobrar. Quem sabe o banco não podia adotar o mesmo esquema em outras obras, de efeito mais perene e mais direto para o Estado?

Texto de Lúcio Flávio Pinto na edição do Jornal Pessoal, 1a quinzena de junho, já nas bancas.

Mais do que a importância do ato firmado entre BB e o Estado, a observação de Lúcio reflete o refinamento com que ele dá brilho a fatos aparentemente comuns no lusco-fusco, para o público leitor. Até para jornalistas andados.