O MasterChef Brasil revelou nesta terça-feira, dia 13, os últimos participantes que garantiram o avental para participar da quinta temporada do programa, depois de passarem por diversos duelos temáticos.

Entre os 21 cozinheiros amadores que encararão os desafios propostos pelos jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin, dois são da Região Norte.

Aristeu, de  Imperatriz/MA e  Clarisse , de Belém foto acima)

Geek nordestino declarado, Aristeu diz ter se interessado por Gastronomia após assistir um anime sobre competição gastronômica.

Ama a comida do Maranhão e classifica sua cozinha como regional criativa.

Gosta de preparar carnes exóticas e sonha em abrir um restaurante com essa pegada.

Servidor público, ele trabalha com processos judiciais e sente falta de aventuras e novos desafios na vida.

Quer mostrar a cozinha nordestina de raiz no MasterChef e pretende encantar os chefs com os temperos da sua terra.

Vaga paraense

Prato preparado pelaparaense

Apesar de morar em São Paulo, Clarisse Duarte Lima, 27 anos, nasceu em Belém.

Traz suas raízes amazônicas em seu sangue e em seus pratos.

Suas memórias gastronômicas vem de sua avó produzindo o próprio tucupi, entre outros ingredientes locais.

Formada em moda, Clarisse trabalhou como relações públicas de grandes marcas de luxo e, após tirar um período sabático e viajar pelo mundo, descobriu que a Gastronomia é o caminho que quer trilhar daqui pra frente.

Para ela, o MasterChef é apenas o primeiro passo nessa jornada.

O propósito da Clarisse, se avançar no programa, é unir Amazônia com o mundo e o mundo com a Amazônia

Preparar um arroz no MasterChef Brasil já foi motivo de dor de cabeça para vários participantes. No entanto,  Clarisse tive de tentar conquistar os jurados com uma versão bem brasileira do cereal.

Apesar de a paraense ter se dado melhor e ter levado o avental para casa, ela garantiu que o duelo não foi um passeio tranquilo. “Foi bem tenso para mim, porque eu acreditava bastante no prato, mas teve um erro que foi no ponto do arroz. E era a prova do arroz”, disse. “Eu não achava que iria ganhar o avental, até porque o Fogaça deu o avental para a minha competidora primeiro. Fiquei muito nervosa, achei que tinha perdido e, numa fração de segundos, tudo muito mudou”.

“Eu fiquei muito emocionada porque eu decidi fazer esse prato porque ele representa a minha história, de onde eu venho. Representa a minha avó, a minha tia, que são as pessoas que me ensinaram a cozinhar. Foi uma conquista muito emocionante”, completou Clarisse.

Questionada, a cozinheira amadora disse que está tentando manter o controle emocional na competição. “Eu sabia que seria uma montanha-russa, mas não imaginava que fosse tão intensa do jeito que é. O negócio é faca na caveira. É tudo muito real mesmo, as emoções são reais. É uma loucura. O controle emocional é essencial aqui e eu tenho muito pouco”, explicou.

Segundo a paraense, entrar no MasterChef Brasil faz parte da mudança de vida que ela está buscando. “Eu já tinha decidido que queria culinária na minha vida, como carreira. Como estou em um ano de tentar coisas novas, eu falei: ‘Vamos tentar isso também’. Eu vim mesmo para cozinhar. Quero aprender muito”, afirmou.

“Eu sei que eu quero muito trabalhar com comida, mas não necessariamente como uma chef. Eu posso, de repente, ter uma fazenda e produzir alimento, que é uma coisa que eu gosto muito. Então, eu quero me encontrar dentro da cozinha aqui”, finalizou.

A título de informação, Larisse é filha do publicitário paraense Glauco Lima, que vibrou muito quando viu a filha ser anunciada vendedora da disputa com outra concorrente.

Glauco, tenso, aguardando resultado dos jurados.

 

Momento da reação de contentamento, ao ver a filha receber o avental.