​Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), na última segunda-feira (6), mostram que, nos primeiros cinco meses de 2022, o Pará apresentou que de aproximadamente 48%, em relação a 2018, nos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que reúnem homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Com informações da Agência Pará.

No acumulado de 2022, de 1º de janeiro a 5 de junho, foram computados 971 casos de CVLI, demonstrando uma redução de 6,36% ao mesmo período de 2021, quando foram contabilizados 1.037 registros. Na capital, houve uma queda de 14% no período analisado. Quando comparado ao mesmo período de 2018, Belém registra uma queda de 75,7%.

O empenho das forças nas ruas, a realização de investigações e os investimentos em estruturas, equipamentos e efetivo são a razão dos números positivos, elenca o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

“Muito já foi feito e muito mais até final do ano será feito. Desde o começo da atual gestão sempre trabalhamos para mudar o cenário da segurança no Estado e com muito esforço estamos fazendo. Isso é atestado por organismos de pesquisa e estudos que comparam os indicadores de crimes cometidos no país”, ressaltou.

No período considerado pela Siac, a atuação do Estado colaborou com a  preservação de 826 vidas na comparação de 2022 com 2018 já que em homicídios, o estado, pela terceira vez seguida, apresentou números abaixo de 1.000. Em 2022, foram 931 homicídios computados no Pará, o que representa uma queda de 47% em relação a 2018, que registrou 1.757 ocorrências.

Nos dados de latrocínio, também acompanhado de perto pela Segup, o Pará obteve dados positivos. No período considerado, foram 29 latrocínios contabilizados em 2022, registrando uma queda de quase 50% (48,21%) em relação a 2021 e de quase 70% (69,15%) se comparar com 2018.

O atual cenário, avalia Ualame Machado, é reflexo de estratégias desencadeadas em todo o estado, que vêm promovendo a integração das forças e colaboração da agências nos delitos que atingem a população. “A forte atuação do Estado frente aos principais problemas que atingem a população paraense refletiu nos números”, assinala.