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O Pará quer conquistar posição de destaque durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O governador do estado, Simão Jatene, pretende anunciar hoje (14) medidas para reduzir o desmatamento ilegal na região e mudar o modelo de economia rural, apontado como extensivo e predatório.
Assessores informaram que Jatene deve apresentar o Programa Municípios Verdes, que até maio deste ano já estava implantado em 91 dos 143 municípios paraenses. A proposta é promover o desenvolvimento econômico e social sem a degradação do meio ambiente, incentivando parcerias entre o Poder Público e a iniciativa privada em torno de ações sustentáveis.
Até agosto do ano passado, o Pará foi responsável por quase um terço do desmatamento da Amazônia. Dos 164 quilômetros quadrados de floresta derrubados no período, 52,8 quilômetros estavam na região. O levantamento foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De acordo com informações do estado do Pará, o projeto que será apresentado hoje conseguiu o apoio da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que o considera uma possibilidade de solução para grande parte dos desafios socioambientais do país.
O projeto foi criado a partir de uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) no Pará, em 2009. Desde o começo deste ano, de acordo com o governo estadual, o número de produtores registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) passou de 800 para mais de 40 mil. Em 2011, o governo local autorizou um pacote de benefícios aos participantes do CAR, como prioridade na execução da regularização fundiária.
O local escolhido por Jatene para anunciar o conjunto de medidas que visam à sustentabilidade é o Forte de Copacabana, na zona sul do Rio. O local é um dos principais cartões-postais do Rio por sua beleza natural e pelo amplo espaço de que dispõe. No local, ocorrem vários eventos paralelos da Rio+20.
Fonte: Agência Brasil
Sidney
18 de junho de 2012 - 21:37O ilusionista empreendedor tá se lixando pro meio ambiente, e muito menos para o povo do Pará, ele apenas está fazendo o papel do Marcilio, da Supre Secretaria – S², tem que da lucro…! não é chará!
marcos
14 de junho de 2012 - 15:45será que uma das medidas seria exonerar o sidney rosa?
marabá
14 de junho de 2012 - 14:36economia rural??? bem, pode até ser, mas com licenciamento ambiental que demora anos pra sair? muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito difícil ter economia desse jeito.
Maria
14 de junho de 2012 - 12:04Muito bonito a proposta e o fato do Pará ter essa oportunidade,mas se faz necessário que o ilustre governador saia dos discursos e da fantasia e apresente propostas rápidas e capazes de nos transformar nesse Estado moderno e eficiente que de certo irá ser mostrado no Rio +20,pois aqui na vada real as estradas estão matando as pessoas ,a falta de Políticas de Educação mata esperanças de jovens e pais de famílias,A falta de modernidade na segurança nos coloca nas piores estatísticas de corrupção e ineficiencias em todo Brasil,e,se quizermos falar em atendimento desumano,é so visitar hospitais por ai a fora.Tomara que ele não esqueça de mostrar os números vergonhosos de uma agricultura frente a dimenção do Pará.E nos, podres mortais, somos obrigados a ver tanta hipocrisia ser vendida no Rio de Janeiro,sem nada poder fazer