A propósito  do post abaixo, a presença de Paulo Rocha em Brasília é de extrema utilidade aos interesses do Pará. Ele sempre batalhou pelas causas do estado sem misturar ambições partidários nem brigas ideológicas. Os próprios parlamentares das diversas legendas que conviveram com ele exercendo liderança de bancada, podem confirmar  essa  constatação.

Particularmente, o  blog  acompanhou esforços do então deputado federal  Paulo Rocha para garantia de construção do maior número possível de UBS  – Unidade Básica de Saúde – nos municípios paraenses. Em três reuniões ocorridas em Marabá,  Itupiranga e Parauapebas, assistidas pelo poster,  com a presença de Alexandre Padilha, então ministro de Relações Institucionais,  e lideranças comunitárias daquelas localidades, Paulo Rocha pedia a ele que intercedesse junto ao Ministério da Saúde para espalhar UBS pelo interior paraoara.

O discurso do ex-deputado  petista carregava na lógica de que a atenção básica deve ser sempre prioritária, porque possibilita uma melhor organização e funcionamento também dos serviços de média e alta complexidade. Estando bem estruturada, a UBS reduz  filas nos prontos-socorros e hospitais, o consumo abusivo de medicamentos e o uso indiscriminado de equipamentos de alta tecnologia. Isso porque os problemas de saúde mais comuns passam a ser resolvidos nas unidades básicas de saúde, deixando os ambulatórios de especialidades e hospitais cumprirem seus verdadeiros papéis – receitava Paulo Rocha,  a ladinha que até os menos privilegiados de conhecimento sabem de cor do início ao fim.

Pois bem, passado um bom tempo das andança de Paulo Rocha pelo interior do Estado e pelos gabinetes do Ministério da Saúde, em Brasília, o blog se depara com a alviassareira notícia  da garantia de recursos pelo MS (vejam só, agora sob o comando de Alexandre Padilha, o mesmo que acompanhava PR em peregrinações municipais!),  para a construção de 64 Unidades Básicas de Saúde em  44 municípios do Pará.

Como a maioria dos municípios não tem estrutura financeira e técnica para confeccionar projetos da UBS, o Ministério da Saúde incluiu nos custos das unidades esse investimento, priorizando a liberação de recursos num fluxograma  simples.

Inicialmente, libera 10% do valor da UBS, para elaboração do projeto. Cumprida essa fase, com a apresentação do projeto, abre-se licitação.

Escolhida a empresa, o MS libera mais 65% do valor do investimento.

Na fase de acabamento da unidade física e compra de seus equipamentos, liberação dos 25% restantes.

A  relação dos municípios beneficiados:

Breves  (8 UBS a serem construídas); Santarém  ( 7 UBS); Marabá (4 UBS); Cametá (3 UBS); Paragominas (2 UBS); Abaetetuba (2 UBS);  Acará, Anapu,  Augusto Corrêa,  Baião,  Belterra,  Bujaru,  Cachoeira do Piriá, Cachoeira do Arari, Cumaru do Norte,  Curuçá, Dom Eliseu,  Floresta do Araguaia,  Garrafão do Norte,  Gurupá,  Igarapé-Miri,  Itupiranga,  Jacareacanga, Limoeiro do Ajuru, Medicilândia, Melgaço, Muaná,  Nova Esperança do Piriá, Novo Progresso,  Oriximiná,  Pacajá,  Placas,  Ponta de Pedras, Portel,  Porto de Moz,  Prainha,  Quatipuru,  Santa Luzia do Pará,  São Félix do Xingu,  São Sebastião da Boa Vista,  Senador José Porfírio, Ulianópolis, Viseu e Vitória do Xingua ( 1 UBS, cada município).