O Pará registrou queda de 13,7% na criminalidade em 2023, conforme relatório divulgado pelo Monitor da Violência, do Portal G1, em colaboração com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O estado se destaca como o quinto estado com maior redução no país, e um dos três líderes na diminuição do número de homicídios entre os 21 estados que apresentaram queda.

Os dados divulgados nesta terça-feira (12) revelam que o Pará foi um dos três estados que mais contribuíram para a diminuição do número total de homicídios em 2023, ao lado da Bahia e de São Paulo.

A redução representou 327 mortes a menos, preservando 1.648 vidas. Em números absolutos, foram registrados 2.068 casos de homicídios em 2023, em comparação com 2.395 em 2022.

Além disso, o Pará foi o quinto Estado com maior queda nos indicadores de criminalidade, apresentando uma redução de 13,7%, ficando atrás apenas de Sergipe (22,8%), Tocantins (19,8%), Roraima (14,5%) e Rio Grande do Norte (13,9%).

O secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado, atribui essas reduções consistentes ao trabalho ostensivo e integrado realizado nos últimos cinco anos. “Ressalto ainda que esse é o sexto ano que o Monitor da Violência atesta a queda na criminalidade no nosso Estado. Sabemos que muito precisa ser feito, mais os investimentos em equipamentos, efetivos, novas tecnologias, são ações realizadas diariamente para que possamos, cada vez mais, fazer uma maior segurança por todo o Pará e assim garantir maior tranquilidade para os nossos cidadãos”, declarou o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.

Os indicadores positivos também se estendem a alguns municípios do Estado, como Belém, que registrou uma redução de 15% nos homicídios em 2023. Outras cidades, como Marabá, Castanhal, Parauapebas, Ananindeua e Altamira, também apresentaram quedas na criminalidade.

“Temos um dos Estado de maior extensão territorial do país, com alguns pontos muito específicos e características peculiares quando comparado com os demais Estados do Brasil, e isso nos coloca diante de um desafio, pois além de estarmos situados em um ponto estratégico, possuímos uma vasta malha fluvial que faz divisa com outros países, sendo muito estratégico para o tráfico internacional, por exemplo. Porém mesmo com esses pontos sensíveis estamos conseguindo coibir a criminalidade e ação de grupos criminosos no nosso território, e com isso manter a estabilidade dos números ao nosso favor”, destaca o titular da Segup.