Durante o ano de 2008, a Justiça do Sul do Pará deu exemplos de como não deve funcionar em lugar nenhum. Aí vão alguns:

* Intolerante clima de relacionamento entre promotores e  juiz de Direito.

* Júris cancelados, com simultâneas libertações de réus em plena cadeira de acusação.

* Juiz e promotor de Rio Maria se consideraram suspeitos para conceder mandados  de prisões de pessoas comprovadamente envolvidas no assassinato do ex-prefeito do município Agemiro Gomes (PMDB). A demora do MP e judiciário, inclusive, em definir-se pela concessão ou não dos mandados, quase precipitava a fuga dos criminosos. Foi preciso a presidência do TJE determinar ao juiz da comarca de Redenção a cessão dos mandados.

* O juiz  César Dias de França  Lins, da 4ª Vara de Marabá, por supostas antipatia pessoal com a governadora Ana Julia, é apontado pelo próprio secretário de Segurança, Geraldo  Araújo, de não estar mais autorizando a polícia a realizar ações de inteligência, fato que tem prejudicado a localização de rastros dos meliantes

* Dia 16 de outubro último, o delegado Reinaldo Marques, da Seccional da Nova Marabá, protocolou requerimento no fórum de Itupiranga solicitando à juíza  daquele município pedido de prisão preventiva de alguns elementos suspeitos de participarem do assalto ao banco de Nova Ipixuna – cuja comarca é respondida pelo mesma juíza de Itupiranga. Até o momento, a Justiça não concedeu os instrumentos legais de autuação dos suspeitos.

            Resultado: entre diversos nomes inclusos nos pedidos de prisões, e negados até hoje, está grande parte da quadrilha que assaltou e matou o subgerente do Banco do Brasil de Itupiranga, semana passada.