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No primeiro dia de atividades (4ago16), os participantes puderam conhecer e debater detalhadamente os conceitos e uma Agenda de Trabalho Decente. O que é, qual a importância de se ter uma Agenda de Trabalho Decente e quais benefícios essa iniciativa pode proporcionar para a região foram alguns dos temas debatidos. Trabalhadores, empregadores, representantes de governo das três esferas – municipal, estadual e federal – Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil, universidades, faculdades e organizações diversas da sociedade civil acompanharam com atenção as exposições dos especialistas da Organização Internacional do Trabalho, responsável pela realização da atividade.

Durante todo o dia os participantes interagiram com os expositores e discutiram estratégias para que essa proposta se concretize e possa trazer benefícios para o região. Para os participantes, após conhecer a fundo o conceito de uma Agenda, compreenderam que ela surge como um instrumento possível para estruturar na região um projeto se desenvolvimento sustentável com inclusão social para a região de Carajás.

Já no segundo dia de atividades (5ago16), os participantes puderam trocar experiências com integrantes da Agenda Bahia do Trabalho Decente, primeira Agenda de Trabalho Decente Subnacional do mundo e referência internacional reconhecida pela OIT. Também iniciaram as atividades para formalizar o Grupo de Trabalho Executivo – GTE, com formação diversificada de instituições do mundo do trabalho, que será responsável em construir e escrever, em conjunto, a Agenda Regional de Trabalho Decente de Carajás.

Estiveram presente nas atividades representantes dos municípios de Marabá, Curionópolis, Goianésia do Para, Novo Repartimento, Paragominas, Parauapebas, Redenção e Tucuruí, além da capital Belém.

A proposta é construir uma Agenda Regional de Trabalho Decente englobando toda a região de Carajás de forma conjunta, em rede, com cada instituição envolvida assumindo sua responsabilidade. A Agenda Carajás buscará garantir desenvolvimento sustentável e inclusivo na região de Carajás, com foco e ênfase nos direitos humanos e equilíbrio ambiental. Para isso, a proposta é que a gestão da iniciativa seja formada por representantes dos três níveis do governo, trabalhadores, empregadores e sociedade civil organizada que representem os 39 municípios.