Grota 2Garantia foi dada pelo  engenheiro Luciano Capuzzo (foto), supervisor de Obras da CCM, construtora responsável pelas  obras da macrodrenagem da Grota do Aeroporto: serviços começam dia 8 de outubro.

Equipamentos da empreiteira já estão chegando ao canteiro de obras, localizado no bairro Laranjeiras.

A empresa já iniciou trabalhos de  seleção da mão de obra a ser utilizada na macrodrenagem.

“Temos a orientação do prefeito João Salame de  aproveitar ao máximo a contratação de trabalhadores residentes em Marabá – e assim procederemos. Se todo o quadro de admissão for encontrado em Marabá,  a mão de obra local será priorizada, disso não tenha dúvida”, explica Luciano.

Outra determinação do prefeito foi de criação de uma Comissão Especial formada por moradores do entorno da Grota do Aeroporto, para fiscalizar os serviços.

“No  dia em que a obra for iniciada, no caso dia 8, assinarei um decreto instituindo a comissão. As pessoas a integrarem esse grupo serão da própria comunidade formada pelos bairros a serem beneficiados pela macrodrenagem. Não quero que haja nenhum dúvida quanto a aplicação correta do volumoso recurso destinado a Grota do Aeroporto  – que é de R$ 187 milhões em sua primeira etapa, chegando a R$ 240 milhões, na etapa posterior -, e não  temos nada mais eficiente para regular o destino do fluxo desse  dinheiro do que a própria população”, explicou João Salame, no ato de assinatura da ordem de serviço, terça-feira, no ginásio Irmã Teodora.

Antonio de Pádua, secretário de Obras, manterá a primeira reunião de trabalho com os engenheiros da CCM, para esmiuçar planejamento da obra.

“O prefeito determinou que acompanhássemos tudo de perto, e é isso o que faremos. A obra estruturante é a mais importante  de toda a história de Marabá, envolve muito dinheiro, e representa  uma marca nesta gestão do prefeito João Salame”, conta Pádua.

Falando da urbanização da Grota do Aeroporto, o secretário de Obras explica que a canalização dos cursos d’água é procedimento necessário para acabar com o alagadiço de residências. “Em áreas urbanas há grande impermeabilização do solo, o que aumenta o volume da água que vai para o córrego, durante as chuvas, fazendo  com que seja preciso aumentar a capacidade de vazão do córrego. A canalização tem esse objetivo”.

A  intervenção na bacia do Aeroporto, diz Pádua, lançará mão de métodos e materiais que não acarretem velocidades muito altas e que não interfiram no nível freático.

O projeto consiste na implantação de um sistema de 30 km de drenagem e esgoto, com tratamento, limpeza e recuperação do canal. Inclui também a urbanização, com a pavimentação de 70 km vias, e  calçadas.  “Esses aspectos proporcionam melhor qualidade de vida para a população, levam dignidade e respeito às pessoas que tanto sofrem naqueles seis bairros há tantos anos”, finaliza Pádua, que aparece na foto, de camisa branca, conversando com a população..

Padua