Chegou às mãos do poster um panfleto assinado pela tendência “PT Pra Valer”, que tem a deputada estadual Bernadte ten Caten como sua representante maior no Sul do Pará, descascando impropérios em cima do Superintendente do Sul do Pará do Incra, Raimundo Oliveira. Colocado na chefia do órgão agrário pela própria Bernadete, o rapaz é chamado, de “traidor” pela coordenação da corrente petista, além de ser convocado a abandonar a superintendência.

Um dos trechos do panfleto, distribuído durante o mês de julho, diz:

A coordenação regional do PT pra Valer solicita publicamente que ele (Raimundo) tenha a ombridade – isso, escrito dessa forma mesmo -, de devolver o cargo até o final do mês de julho do corrente ano”.

O pedido de devolução do cargo de Raimundo é uma reação de Bernadete à suposta candidatura a deputado estadual do superintendente que, caso confirmada, fulminaria o retorno da rancorosa petista à Assembléia Legislativa. A sem-vergonhice retratada no texto do panfleto chega a ponto de referendar a premissa de que, com o afastamento de Raimundo, até a data delimitada, “os mandatos proporcionais de Bernadete e Zé Geraldo” ficarão com suas bases políticas fortalecidas. Ou seja, os dois jurássicos do “PT Pra Valer” não correm risco de derrota nas eleições.

A atitude vergonhasa da deputada estadual Bernadete Caten, com apoio explícito de seu parceiro umbilical, Zé Geraldo, é uma demonstração de como se constroem caciques políticos no interior do Estado.

Antidemocrático e imoral, por tentar impedir a consecução de uma candidatura legítima e nociva aos interesses dos chefes do PT Pra Vale, o comportamento da deputada estadual é um desses seguidos exemplos de como ela faz política de forma raivosa, arrogante e usando o tacape como recursos principal para ferir seus supostos adversários.

NB: O conteúdo duro deste post em nada subtrai a disposição do blog apoiar a proposta de Bernadete de investigar o monopólio da empresa Transabrasiliana.