Chegou às mãos do poster um panfleto assinado pela tendência “PT Pra Valer”, que tem a deputada estadual Bernadte ten Caten como sua representante maior no Sul do Pará, descascando impropérios em cima do Superintendente do Sul do Pará do Incra, Raimundo Oliveira. Colocado na chefia do órgão agrário pela própria Bernadete, o rapaz é chamado, de “traidor” pela coordenação da corrente petista, além de ser convocado a abandonar a superintendência.
Um dos trechos do panfleto, distribuído durante o mês de julho, diz:
“A coordenação regional do PT pra Valer solicita publicamente que ele (Raimundo) tenha a ombridade – isso, escrito dessa forma mesmo -, de devolver o cargo até o final do mês de julho do corrente ano”.
O pedido de devolução do cargo de Raimundo é uma reação de Bernadete à suposta candidatura a deputado estadual do superintendente que, caso confirmada, fulminaria o retorno da rancorosa petista à Assembléia Legislativa. A sem-vergonhice retratada no texto do panfleto chega a ponto de referendar a premissa de que, com o afastamento de Raimundo, até a data delimitada, “os mandatos proporcionais de Bernadete e Zé Geraldo” ficarão com suas bases políticas fortalecidas. Ou seja, os dois jurássicos do “PT Pra Valer” não correm risco de derrota nas eleições.
A atitude vergonhasa da deputada estadual Bernadete Caten, com apoio explícito de seu parceiro umbilical, Zé Geraldo, é uma demonstração de como se constroem caciques políticos no interior do Estado.
Antidemocrático e imoral, por tentar impedir a consecução de uma candidatura legítima e nociva aos interesses dos chefes do PT Pra Vale, o comportamento da deputada estadual é um desses seguidos exemplos de como ela faz política de forma raivosa, arrogante e usando o tacape como recursos principal para ferir seus supostos adversários.
NB: O conteúdo duro deste post em nada subtrai a disposição do blog apoiar a proposta de Bernadete de investigar o monopólio da empresa Transabrasiliana.
Anonymous
1 de setembro de 2009 - 22:07Essa história de que órgão público não é trampolim, é coisa de político derrotado e sem mandato.
Se o cara está à frente de um órgão e consegue ser referência para se candidatar, é muito justo e honesto
O caso do Raimundo, repito, é de uma deslealdade tamanha, uma vez que ele não discutiu sua candidatura com a tendência que lhe deu suporte político para assumir o cargo e, assim, achar-se com capacidade de se eleger.
Nesse caso, há um compromisso tácito com o restante do grupo. Raimundo bem poderia se articular com outros companheiros da tendência, abrir a discussão interna e postular essa candidatura. Se perdesse na disputa interna, deveria se conformar e aceitar o jogo da emocracia interna. A disciplina partidária recomenda esse comportamento… comportamento
Anonymous
1 de setembro de 2009 - 18:03Segundo o ditado popular "com ferro feri, com ferro será ferido". Quando o Prefeito de Parauapebas sinalizou que daria uma secretaria para cada tendencia do partido, após ser reeleito, Bernadete, Luís Carlos e cia correram para cá, não reconheceram os companheiros que defendiam o PT pra valer no Peba, os traiu para ficar com uma secretaria e acabaram chupando o dedo, pois Darci aproveito o conflito e disse que não daria para tendencia desorganizada.
O que assistimos mais uma vez é a falta de respeito com os orgãos públicos. ORGÃO PÚBLICO NÃO É TRAMPULIM DE MANDATO! FORA BERNADETE, FORA RAIMUNDO OLIVEIRA!
Anonymous
1 de setembro de 2009 - 17:56Oque se pode esperar de uma corrente poítica que tem,como mentor ideológico MAO TSE TUNG.
Anonymous
1 de setembro de 2009 - 15:14O texto do anônimo das 07:23 tem o mesmo estilo da nota que o PT pra Valer circulou no Sul do Pará e resultou na reação de toda a região. Isso nos remete a Luis Carlos Pies, marido da deputada, e ao qual estão atribuindo a cura de todos os males: câncer, Aids, H1N1, dengue hemorrágica e outros. Basta que um dia alguém consiga uma gota de suor dele, colhida durante qualquer trabalho que tenha feito ou venha a fazer.
chagasfilhodemaraba
1 de setembro de 2009 - 13:36Todos nós temos mestres, espelhos, mentores e, nesse caso – ao que parece -, padrinhos políticos. Mas isso não quer dizer que o sujeito vá passar a vida toda como fiel escudeiro, sem nunca ter o direito de fazer seu próprio nome.
Os cargos públicos, ainda mais no caso da Superintendência do Incra, sempre foram trampolim para um cargo eletivo.
O que acontece agora com Raimundo é o mesmo que ocorre com todos, inclusive com a própria Bernadete.
Além do mais, se alguém pode tomar de volta o cargo de Raimundo é aquele quem lhe outorgou: o governo federal, através da presidência do órgão fundiário nacional.
Não serão panfletos raivosos e superlotados de erros de grafia que vão fazer isso.
Vale lembrar que Bernadete teve quatro anos para mostrar ao que veio.
"Alea jacta est".
Anonymous
1 de setembro de 2009 - 10:23Não concordo com a pecha de "rancorosa" conferida à deputada Bernadete.
Raimundo foi guindado ao cargo de Superintendente do Incra porque supostamente integraria a corrente PT Pra Valer.
Depois de quase três anos à frente da autarquia federal, Raimundo decidiu declarar-se pré-candidato a deputado federal, o que é legítimo.
O que não é certo é construir essa candidatura à margem do PT Pra Valer e minando as bases da depuada Bernadete.
A posição adotada por Raimundo está contaminada pelo vírus da deslealdade e do personalismo, tão em voga no meio político
O PT Pra Valer tem todo o direito de exigir dele a devolução do cargo, pois ele não passava de um obscuro diretor de escola no Sul do Pará há três anos atrás.
Anonymous
31 de agosto de 2009 - 20:30Como diz o marido dela : Bote fé.
Hiroshi Bogéa
31 de agosto de 2009 - 14:2911:23 AM, nada disso. A função da deputada é essa mesmo, denunciar uma empresa que há mais de 50 anos pratica monopólio e maltrata o povo paraense, inda mais o do Sul do pará. Se outros parlamentares não acordaram para essa obrigação, a Bernadte acordou e receverá todo apoio do blog e do povo do Sul do pará, caso insista mesmo nessa proposta de investigar a Transabrasiliana. O resto é proselitismo de adversários pegos de surpresa com essa atitude dela de propor acabar com esse monopólio.
Anonymous
31 de agosto de 2009 - 14:23É um apena que pessoas como a deputada e sua família continuem representantando o povo sofrido aqui do sul e sudeste do Pará. Depois fica fazendo ceninhya e discurso raivoso pra cima das empresas de transporte (não sou contra, mas o problema é que pra muita gente isso sopra apenas com o trombeta pra aparecer). Precisamos acabar com esse tipo de politicagem e moralizar o processo político regional…