Degas, primeiro à esquerda (camisa vermelha), paparicado pelos amigos.
Degas, primeiro à esquerda (camisa vermelha), paparicado pelos amigos.

 

O mais famoso dos Degas, para o mundo,  foi o francês Edgar.

Ele e sua escola de aperfeiçoamento das artes, que levou centenas de pintores europeus a cunhar o  Renascimento italiano como obra perfeita

Para os marabaenses, Degas nasceu à beira do Tocantins, mais precisamente na confluência deste com o Itacaiúnas, banhado em ribeirões e igarapés de nossa aldeia.

Assim como o artista francês, o nosso Degas estudou Direito, vivendo  o auge de sua vida universitária zanzando pelas ruas chuvosas de Belém.

Misturando águas do Tocantins com a chuva de Belém, não podia escapar dos campos de futebol,  revelando-se, daí,   impetuoso centro-avante goleador.

Para muitos,  the best de nossos campos de “pelada”.

Filho da negra lavandeira dona Emília, destemida senhora que educou e formou quatro dos seis filhos – além de advogado, Degas é um inigualável contador de prosas – auxiliado pela sua “memória de elefante”.

Ao longo dos anos, tudo se armazena em sua memória, nos mínimos detalhes, característica infalível dos grandes “lembradores” de estórias.

Estórias que nos levam a gaitadas sonoras.

Pois bem, tudo isso para registrar a passagem do aniversário do amigo, comemorado no final da tarde de terça-feira, 15, lá na ribanceira do Tocantins, em frente à igreja de São Felix, onde dona Emília frequentava diariamente, para conversar com Deus em proteção a ninhada.

Lá teve de tudo, inclusive a presença do blogueiro.

Numa churrasqueira improvisada, todos se fartaram, não faltando nem a paçoca de carne de sol, cuidadosamente preparada pelo João Vitor.

67 dezembros, muito bem vividos pelo amigo.

Edgar Degas, o francês.

Sebastião de Sousa Castro, o nosso Degas

No Museu do Louvre, a arte intocável de Edgar se perpetua.

No coração dos amigos marabaenses – aqueles que nasceram sentindo o cheiro de águas de nossa mesopotâmica aldeia, o carinho pelo Sebastião é perene.

Os amigos verdadeiros de Degas.

No crepúsculo tocantino, estávamos lá, assando carne numa churrasqueira freneticamente espraiando calor: era Dia de Degas.
No crepúsculo tocantino, estávamos lá, assando carne – numa churrasqueira freneticamente espraiando calor: era Dia de Degas.