O acirramento de ânimos, em Brasília, pela indicação do ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Dilma Rousseff, tem tudo a ver com o fortalecimento de alguns políticos do PT invernados em suas diversas tendências, aqui no Pará.

A disputa interna no PT para indicação do ministro envolve nomes como Joaquim Soriano, apadrinhado do governador Tarso Genro – eleito no RS -,  Geraldo Simões (BA) e  Pedro Eugênio (PE ) – os dois últimos bancados pela tendência majoritária petista.

Para a DS paraense, a ida de Joaquim Soriano para o MDA significaria colocar as mãos em superintendências do INCRA, no Estado, além de influenciar na distribuição de recursos de programas federais para o fomento de regiões rurais bastante carentes.

Deputados federais Paulo Rocha e Zé Geraldo se opõem ao nome de Soriano, por razões óbvias.

É bom ficar de olho nesse cenário.

. O grupo político de Tarso Genro patrocina a indicação de Joaquim Soriano para a vaga. A tendência majoritária do partido, entretanto, alega que a ala rival já está suficientemente contemplada com a potencial nomeação de José Eduardo Cardozo para o Ministério da Justiça e a manutenção de Fernando Haddad na Educação. Assim, quer emplacar para a cadeira os deputados Pedro Eugênio (PE) ou Geraldo Simões (BA).