Comentando o post “Marco Legal”, Juvêncio Arruda e o deputado Parsifal Pontes questionam posicionamento do secretário de Indústria e Comércio do Tocantins, Eudoro Pedroza, indagando ao poster quais seriam as diferenças entre os marcos legais do Tocantins e do Pará e que vantagens logísticas tem o Tocantins em relação ao Pará. Durante sua palestra aos empresários participantes do seminário ocorrido na cidade de Araguatins, o secretário abordou en passant a questão do marco legal amazônico, sem fazer comparações – logicamente interessado em vender seu produto para uma platéia ávida de vantagens gerais.
Articulado, o representante do governo tocantinense, não deixou de destacar a importância de definição do marco legal pela Lei de Gestão de Florestas como fator de equilíbrio das florestas do país. Só que o discurso dele foi preparado para seduzir quem estava no ambiente, até porque as florestas do Tocantins praticamente desapareceram. O que ele quer vender são os incentivos oferecidos pelo seu governo a quem quiser plantar florestas no Bico do Papagaio.
Citando o marco legal do Pará, Pedroza, nada bobo, quis agradar o público alvo. Ficou muito distante dele a necessidade de explicar os benefícios da Lei de Florestas Públicas como instrumento de ordenamento do uso dos recursos naturais, maior segurança para quem faz bom uso da floresta, transparência e controle social.