Dois comentários alusivos ao sistema de coleta de lixo de Marabá, são extraídos da caixa a eles destinados e trazidos ao palco.

Opiniões antagônicas dos  leitores   autodenominados  “Lixo”   e Marcus Vinicius,  mas que enriquecem o debate a respeito do tema:

 

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Lixo

Enviado em 10/02/2013 as 9:59 

APENAS TEORIAS.

Magno, coleta seletiva é algo mais amplo e integrado.
Coleta de lixo não é apenas ter caminhões novinhos passando nas ruas.
Coleta eficiente envolve uma série de fatores.

Colocar contêiner em ponto crítico é um contra senso. O lixo tem que ficar o máximo de tempo possível, antes da coleta, na sua origem.

O que o Marcus narrou é apenas parte da situação, ou seja, como não há coleta porta a porta os moradores se livram do lixo como podem.

Tentar coleta seletiva numa cidade que há dois meses atrás amontoava seu material nas esquinas não vai funcionar. Coleta seletiva é educação, e educação de uma população não se impõe em um curto espaço de tempo.

Enfim, a vontade pode ser grande, mas falta experiência.

Lembrem-se:

A cidade mais limpa não é a que mais se limpa, e sim a que menos se suja.

E ao que está bem claro, em Marabá, está apenas se limpando. Uma trabalho de longo prazo seria necessário, uma pena que trabahos assim raramente são realizados por políticos, pois estes correm contra o tempo pra “fazerem o seu e se mandarem”.

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Marcus Vinicius
1 aprovado

Enviado em 09/02/2013 as 23:35

Sou professor da UFPA e ano passado realizei um trabalho na Marabá Pioneira, com a criação de uma Carta de Qualidade Ambiental. Em conversa com a associação de Moradores do Bairro Franciso Coelho, estes apontaram um problema que é justamente a coleta do lixo. Os caminhões de coleta não tem condições de andar pelas ruas do bairro. Com isso, os moradores acabam armazendo o lixo em sacos plásticos e jogando o mesmo no rio Tocantins. Antigamente, segundo relatos, havia um conteiner na entrada do bairro. Mas de nada adianta o conteiner, se o lixo depositado nele não for coletado.
A ideia da coleta seletiva é boa e tem que ser testada. Acho que o bairro Francisco Coelho seria um ótimo local para isso. Mas deve ter um forte trabalho de educação ambiental. O estímulo à criação de cooperativas locais, que transformem o lixo em renda, seria uma boa ideia também