Não se faz  carnaval como dantes.

Pelo menos em Belém, o carnaval de rua tocado pelo promoter  André Kaveira Lobato – o popular Kaveira -, e sua companheira, a performática Élida Cristina Braz, foi transformado em trio de promiscuidade.

Nele tudo de ruim predomina.

Atualmente, a dupla Kaveira e Élida movimenta alguns carnavalescos na  praça Waldemar Henrique, depois de ter sido rifado do carnaval de rua no bairro Cidade Velha.

Deem uma sacada como é o carnaval do Kaveira, naquele logradouro público, descrito pela  repórter Polly  Bastos, num post publicado em sua rede social:

 

No palco da praça Waldemar Henrique o Kaveira promove um concurso para ver quem bebe mais. Um homem, o mais embriagado de todos, está prestes a desmaiar, mas não tem problema, o que não pode é vomitar e fazer xixi na plateia! (palavras do anfitrião).

Enquanto o homem é induzido a tomar novas doses de cachaça a cada cinco minutos, o público assiste o espetáculo embalado por marchinhas de carnaval com palavrões e mensagens de duplo sentido.

Há muitas crianças na praça!

Crianças que estão cantando que “a vovó se f..deu e o jacaré morreu”, que acham graça quando o homem bêbado vira mais um copo, cambaleia, tem ânsia de vômito.

Olho para o rosto dos pais em busca de uma expressão de choque, de desaprovação, qualquer coisa, por favor! Mas ninguém está chocado, ninguém está horrorizado. É normal, é carnaval!