Franssinete Florenzano canta “Parabéns pra Você”, relembrando em post o que nunca podemos esquecer:

“Há exatos 26 anos se arrasta a construção do Sistema de Transposição de Tucuruí, formado por duas eclusas e um canal intermediário com 5,5 Km de extensão e 150 metros de largura. Em 09/09/1981 foi firmado um contrato para a execução das obras civis entre a Eletronorte e a Camargo Correa S/A, tendo como interveniente a Portobrás, extinta no governo Collor. R$ 600 milhões depois, ainda faltam mais R$ 620 milhões para a conclusão da obra.
Apesar do estardalhaço com que foi anunciada a sua retomada, não houve liberação dos R$ 252 milhões prometidos para este ano. E olha que foi incluída no PAC. Pior: o cronograma apontando dezembro de 2009 já está furado. E o orçamento também, porque o contrato terá que ser repactuado, com as atualizações de praxe.
Enquanto isso, o rio Tocantins está fechado para navegação, o frete tem o preço nas alturas, os portos do Pará perdem competitividade e por aí vai.”


As razões do não querer

Em outro post (Por que não querem hidrovias? ), a competente jornalista aprofunda a questão:

“Estudo feito pelo Departamento de Transportes dos EUA mostra o impacto ao se mudar o modal de transporte de uma carga de 20 mil toneladas de rodovia (caminhão) para hidrovia (barcaças): a emissão de gases CO2 e NO2 é reduzida em 709%; a probabilidade de acidentes por ano cai em 5.967%; a necessidade de se jogar fora 2.746 pneus de caminhão por ano fica diminuída; acabam os atuais 1.333 caminhões em trânsito por dia nos corredores de escoamento, quase 20 Km de filas de caminhão, comparados com menos de 500 metros do conjunto de barcaças; além da queda em 826% no consumo de combustível”.