Novo partido político nasce do interior para a capital
Quando receber os primeiros filiados do PROS, partido recentemente criado, o prefeito de Marabá João Salame estará começando a construir uma relação totalmente diferente da que até agora vinha dominando o cenário político paraense.
Pela primeira vez, uma legenda política não estará sob o comando das tradicionais personalidades que monopolizam as ações políticas, encrostadas em Belém.
O PROS foi entregue, no Pará, à orientação do prefeito marabaense.
A solenidade de instalação do PROS, no Estado, ocorre hoje, em Belém.
Expectativa é de que a nova legenda já comece suas atividades aglutinando, além de prefeitos, deputados estaduais e dezenas de vereadores.
PROS no Pará será comandado pelo presidente do TCM, Zeca Araújo, através do filho que vem sempre na rabeira do pai.
Observe que a criação da filial do TCM em Marabá coincidiu com o surgimento do PROS, com a visita do presidente do TCM, seu filho, e serviu apenas para aliciar vereadores e gestores que são fiscalizados pelo TCM, quem se filiar terá vida fácil no Tribunal.
João, de qual planeta tu chegastes? O Zeca Araújo não tem nada a ver com a criação do partido. Nem ele nem seu filho. Na segunda-feira, João Salame, prefeito de Marabá, será empossado presidente estadual do PROS, em solenidade que contará com a presença do presidente de honra da nova legenda, Henrique Pinto.
Mais um partido fisiológico na praça, ao gosto de muitos políticos.
Disse tudo Domicio, mas “um” querendo barganhar cargos públicos, isso estar se tornando uma verdadeira praga – praga do Egito – Maldição eterna!
Amigo Hiroshi, novos partidos são inexpressivos, literalmente, e favorecem barganha política. Não trazem novidade nenhuma. No caso, são mais dois(2) que se juntam ao rol dos partidos de ocasião e reafirmam o oportunismo político para se valer de benesses. A própria aprovação deles(partidos) pelo TSE, e mesmo a do PSD, tempos atrás, já deixa em aberto e nos remete à uma situação e questão de isonomia que pode favorecer a Rede de Marina Silva. Porquê se aprova um, tem que aprovar o outro. No caso do PSD, sua formação ocorre à base da redução de outros e, no caso do Solidariedade, o PDT deverá sofrer baixas significativas. A democracia representativa só funciona à base de partidos. As manifestações de rua de Junho, claramente apontaram a incapacidade dos partidos, dos políticos e das instituições, de intermediar o descontentamento e a crítica sobre temas amplos e variados que nos afligem, bem como, revelou, também, a intenção deslavada dos políticos em manterem o “status quo”. São novos partidos com velhas e conhecidas figuras da política nacional. São os mesmos de sempre, sem renovação alguma. Senão, vejamos como exemplo, a aliança do fundador do Solidariedade, o Dep. Fed. Paulinho da Força, e do também novato PSD, fundado pelo ex-DEM Gilberto Kassab, expõem que, “novatos representam modelos já existentes”. O partido de Paulinho, tem identidade inequívoca e se alinha com o PSDB, pois apoiou Serra em 2.012 ao governo de SP. A busca de espaços próprios de competição, a possibilidade de estabelecer uma estrutura com fundos para a campanha e o uso dos recursos públicos através de coalizões, são algumas das motivações básicas. O “balcão de negócios” também condiciona e estimula a prática, gerando ainda, uma baixa e pouco qualitativa representatividade, além de instabilidade política. Pelo exposto, claramente se percebe, que o surgimento de outros partidos, não significa, nem nunca significará, a resolução dos problemas do país . Em 27.09.13, Marabá-PA.