Jogadores como Adriano, Vagner Love, Ronaldos gorduchos, do Corinthians e da Milan, contaminam ambientes profissionais.

Ricos, não querem mais se enquadrar nas rígidas estruturas de clubes de massa. E levam, de roldão, jovens atletas.

O caso mais recente é o de Pato, que chegou a perder a jovem esposa Stefhany, para acompanhar Ronaldinho em suas baladas de mulherio e uisque nas boates italianas.

Outro, também recente, é o que levou a marca Flamengo para o noticiário policial.

Adriano e Love, comprovadamente amigos de traficantes  cariocas, subindo morros para se resfatelarem em bebidas e bailes funks.

Patrícia Amorim, a bela presidente de nosso Flamengo, finalmente, depois da perda do Carioca e participação bisonha nas Libertadores, obtendo classficação humilhante às Oitavas, resolveu intervir.

E mandou ver, mandando de volta pra casa Andrade ( de espírito passivo demais para comandar estrelas) e os diretores Marcos Braz e Eduardo Manhães.

Depois da conversa que teve com Andrade, Braz e Manhães, Amorim foi ter um tete-a-tete com os jogadores, no Ninho do Urubu.

A entrevista super concorrida concedida à imprensa comunicando as mudanças, transcrevo a seguir  para os rubro-negros queridos:

Conversa
Era importante falar com todos os envolvidos antes. Além deles, achei que deveria vir até aqui, falar com os jogadores. Foram dois dias confusos, de muitas decisões, mas decidimos tomar essa decisão para preservar a imagem da instituição. Isso vai além de conquistar resultados positivos. Queremos restaurar a harmonia, deixar o ambiente mais saudável para que todos trabalhem bem. O Flamengo está com os salários em dia, com todos os impostos pagos e acho que estamos cumprindo com o nosso papel. Eu não estava sentindo essa tranquilidade no futebol. Apenas na área administrativa. Chegou num ponto que eu precisei tomar uma decisão, uma atitude, para restaurar essa tranquilidade. Esse ambiente é favorável a resultados positivos.
Respeito
Todos que saíram hoje entraram pela porta da frente do Flamengo. Por isso esperei um pouco mais para anunciar a saída deles. Eles foram campeões em 2009, nos deram um título brasileiro depois de 17 anos e nos deixaram classificados para as oitavas de final da Libertadores. O Andrade, por exemplo, ele sai por cima. Tem uma representatividade no clube imensa e eu só posso agradecê-lo por tudo. Eu é que mantive ele no clube no início do ano.
Convivência
Foi uma saída difícil. Eu tenho um convívio muito bom com todos no clube, mas também precisava dar uma resposta ao grupo político que me elegeu presidente. Eu não cheguei até aqui sozinha. Eu não sou nem um pouco covarde e esperei a hora certa para chegar a essa decisão. Será uma transição sem traumas. Tenho certeza que o Flamengo voltará a ter alegria.
Sem linha dura
Não estamos mudando radicalmente nada. Ninguém aqui acredita que linha dura dê algum resultado positivo. Queremos resgatar uma metodologia de trabalho que dá certo. É um tipo de trabalho coeso, com pessoas comprometidas com esse pensamento. Eu não vinha conseguindo fazer isso aqui, no futebol. Os bons resultados, às vezes, podem mascarar alguns erros. Acima de tudo temos que preservar a instituição.
Coragem
Eu prefiro ser cobrada por ter tomado uma atitude do que não ter tido a coragem de tomá-la. Se não vier um resultado positivo diante do Corinthians, no que eu não acredito, iríamos ser criticados de qualquer maneira. Mudando ou não. Então, prefiro mesmo ter o ônus de ter tomado essa atitude. Como estava não dava mais para ficar.
Sem nomes
Não tiramos ninguém para colocar ninguém. Não houve nenhuma substituição. Queríamos começar as mudanças. O elenco é muito bom e os resultados podem ser melhores. Isso é o que queremos. Um ambiente melhor para ter um rendimento melhor.
Comando
Talvez tenha faltado um pouco de comando. Quando se tem um comando forte, os problemas são contornados. Eu não estava confortável com a maneira que o futebol do Flamengo estava sendo levado. Quero ter conforto. É importante que o novo técnico venha com disposição de manter tudo isso que foi dito aqui. Queremos alguém que coloque tudo isso em prática. Nada pode comprometer o grupo.
Treinador ideal
Às vezes temos um modelo de treinador ideal, mas não temos a condição financeira de contratá-lo. Vamos manter nosso comprometimento com orçamento e não iremos fazer loucuras. Estamos trabalhando com quatro nomes e espero fazer esse anúncio amanhã.
Sem pressa
Eu não trabalho sob pressão. Tenho um compromisso de entregar o clube, no final do mandato, melhor do que eu encontrei. Independente dos resultados, eu prometi isso ao sócio e ao torcedor. De uma coisa eles podem ter certeza: estão tendo um Flamengo bem administrado.
Agradecimento
Agradeci muito ao grupo que saiu. Falei para os jogadores que eles devem procurar agradecer à eles com resultados. Quem gostava muito deles, pode retribuir tudo o que foi feito com vitórias. Todos que participaram da montagem desse grupo terão méritos em caso de alguma conquista nossa. Eles sempre serão enaltecidos. O importante é o Flamengo vencer sempre.
Zico
A primeira pessoa que eu procurei foi o Zico. Por tudo o que ele representa, merece ter esse tratamento. Falamos que gostaríamos dele no futebol do Flamengo, mas isso não está nos planos dele vir para o clube agora. Ele sabe que, quando quiser, as portas estarão sempre abertas.
Leonardo
O Leonardo é um nome muito interessante Não para ser treinador, mas, sim, para a função de diretor executivo. Ele tem experiência e pode ser uma boa opção. Eu não havia pensado nele, mas gostei quando vi isso escrito nos jornais. Quem sabe?! O importante é que fique claro que buscamos um vice de futebol para tratar da política, para fazer a ponte do departamento com a presidência, e um diretor executivo, para tratar mais da parte técnica. Queremos que os problemas sejam resolvidos por lá. Eles não podem chegar até a presidência e isso estava acontecendo.