Lá de Belém, a jovem advogada Bruna Cabral Silva, faz uma reflexão no mural de seu Face, questionando o longo período que separa a formalização de uma ação e a realização da primeira audiência.
O que diz a mensagem:
Momento reflexão: se no juizado especial, caracterizado pela celeridade, dentre outros, vc dar entrada numa ação hoje 07/01/2013 e a primeira audiência é marcada para 28/08/2014, imagine como as coisas estão fluindo nos demais ritos!!!! Meu Deus, onde vamos chegar?! Será que vamos precisar voltar pra era da autodefesa para ao menos minimizar no campo moral a lesão a um direito?! 🙁
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Como se vê, tipo de manifestação que ilustra a decepção dos jovens advogados diante da estrutura paquidérmica da Justiça brasileira.
luiz pinho
9 de janeiro de 2013 - 10:18E na hora da audiência a juíza acata a afirmação de que eu, de moto, bati a minha TRAZEIRA (da moto) a +-60 km./h. Perdi a causa. Sou habilitado em moto desde 1974, NUNCA sofri um acidente, a não ser este em que fui o nono ou décimo abalroamento por trás deste cidadão, que era amigo da juíza que julgou a causa. (durante a audiência os dois ficaram ‘trocando figurinhas’, sobre eventos sociais passados em suas residências)
As testemunhas que presenciaram o acidente sequer foram ouvidas, foram simplesmente dispensadas.
José Maria Guimarães
9 de janeiro de 2013 - 09:51O problema da morosidade da justiça é fundamentalmente estrutural, ou seja, grande investimentos nos meios e pequeno nos fins.
José Maria Guimarães
9 de janeiro de 2013 - 09:50O problema da morosidade da justiça e fundamentalmente estruturar, ou seja, grande investimentos nos meios e pequeno nos fins.