Ausente de Marabá nas últimas horas a trabalho, somente à noite de quinta-feira passei a me atualizar quanto aos últimos acontecimentos políticos da cidade.
Além da leitura de jornais, nas redes sociais pude constatar, também, o furdunço em torno da depredação de alguns cartazes políticos de alguns candidatos proporcionais que integram a coligação do majoritário Helder Barbalho, imediatamente associada a suposta participação do deputado Tião Miranda (PTB).
Ações comumente atribuídas a militantes desgovernados, passaram a ser creditadas a um candidato a deputado estadual, que, coincidentemente, lidera todas as pesquisas feitas no município com algo em torno de 40% da tendência do eleitorado.
A militância de Tião Miranda, ao longo dos anos, tenta me estigmatizar como pessoa que faz oposição a ele no blog.
Falso juízo de valor, se cada um pesquisar aqui mesmo neste sítio as notas positivas que já foram postadas, citando o nome do deputado.
Como também, pacientemente pesquisando, lerão posts com críticas a atuação do parlamentar.
Sempre disse ter alguns senões a forma às vezes isolada com que Tião toma decisões, muito centralizador.
Mas, não se tem registro de que o ex-prefeito de Marabá tenha perfil perseguidor ou de usar golpes baixos para criar situação política favorável.
O tipo de vandalismo detectado em alguns pontos da cidade, vitimizando propaganda de candidatos, é recorrente.
Há cerca de 30 dias atrás, eu cheguei a constatar alguns cavaletes e cartazes de Tião Miranda sodomizados, em alguns pontos da cidade, com a colocação de cartazes de outros candidatos – sobre as fotos do deputado do PTB.
Certamente, a postura incivilizada de alguns cabos eleitorais desgovernados cria essas situações.
E quem assim procede, para qualquer lado, atua como elemento desconectado dos costumes republicanos, manchando uma campanha eleitoral que segue tranquila, apenas aguardando a hora do eleitor ir às urnas.
Eu sempre digo que quem lidera pesquisas, não tem porque baixar a qualidade do debate, principalmente numa disputa majoritária.
Na eleição proporcional, a pichação de cartazes, ou sua destruição, surge do rompante da militância – maioria das vezes sem conhecimento do candidato.
E quando fatos da natureza abordada ocorrem, o correto são os candidatos atingidos pelo vandalismo colocar a case em ordem, determinando a calmaria entre seus comandados.
Na eleição para prefeito de 1996, militantes dos candidatos Geraldo Veloso e Elza Miranda (adversários diretos da disputa) armaram o maior quiprocó no trevo da rodovia Transamazônica, que liga Cidade Nova e Velha Marabá, tendo como saldo negativo duas pessoas feridas por agressões à pau.
Poucas horas depois de ocorrido o incidente, Geraldo Veloso e Tião Miranda – candidatos a prefeito e vice – reuniram cabos eleitorais, pedindo a todos que não alimentassem baixarias.
A pronta intervenção dos comandantes da campanha contribuiu para que, a partir dali, o pleito transcorresse de forma tranquila.
Certamente, se tivessem se omitido, ou mandado seguir o mandamento do “chumbo trocado não dói”, a campanha teria sido sangrenta.
Atiçar fogo com fogo, não é atitude das mais sábias num processo eleitoral, principalmente considerando a disputa proporcional, que exige bem mais do que a concentração de votos num único município.
Está ficando cada vez mais para trás, os “recursos” dos escândalos eleitorais.
O eleitor não engole mais esse tipo de “malandragem”.
A última delas – o Brasil bem lembra – foi quando o programa eleitoral de Zé Serra, na eleição passada para presidente da República, tentou usar um factóide como “bala de prata” (*), ao mostrar na TV uma pequena bola de papel atingindo a cabeça do candidato tucano numa carreata, como se fosse pedra arremessada pela militância do PT.
No país do futebol, José Serra, candidato a Presidente da República, simulou uma “contusão”.
Uma vergonha!
À noite do dia seguinte, as câmeras do SBT mostraram claramente que Serra fora “agredido” por uma bolinha de papel!!!
Daquelas que alunos costumam jogar nos professores aos montes.
A cinética (**) da bolinha mostrava, nas imagens do SBT, que o movimento é lento e a bolinha quica pra cima, numa evidência da sua leveza.
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(*) A expressão bala de prata foi adotada como uma metáfora para designar uma solução simples para um problema complexo com grande eficiência.
(**) Cinética, segundo o Houaiss, é o ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
Luis Sergio Anders Cavalcante
6 de outubro de 2014 - 15:52Conhecí o genitor de Gedean, pessoa avessa à esse tipo de atitude. Com certeza deve estar “puto” lá no cemiterio. Em 06.10.14, Mba.-PA.
Thiago
5 de outubro de 2014 - 12:12Esse tipo de incidente pode ter como autor qualquer um, deplorável querer induzir acontecimento a um candidato. Agora, é visível constatar esse tipo de post que tende apenas a fazer má publicidade com o nome do candidato Tião Miranda. Já que não se demostra nenhuma prova da concretude do ato e induz com um título agressivo e várias citações de seu nome. Triste. Fica complicado acreditar na dita “imparcialidade” do blogueiro.
João Baptista Soeiro
3 de outubro de 2014 - 20:46Figuras do tipo de Gedean Peres Milhomem, da tropa de choque de Tião Miranda, são useiros e vezeiros em destruir a propaganda eleitoral dos adversários. Ele é do tipo que faz a parte suja do jogo político. É um tarefeiro do mal. Poucos militantes se submetem a esse papel. Gedean adora fazer isso. É improvável que o seu patrão não soubesse da sua malvadeza.
Com o fato noticiado à PF e os autores do delito eleitoral devidamente identificados, cabe a devida apuração e sua repercussão na esfera do Judiciàrio Eleitoral. E o Ministério Público Eleitoral a acompanhar tudo.
Numa democracia representativa como a nossa, é assim que deve acontecer. Nem mais, nem menos.
George Hamilton Maranhão Alves
3 de outubro de 2014 - 15:14Acho que pode ser uma simulação do próprio pessoal do Chamon, Belo Salame, Jader Barbalho e companhia para tumultuar o pleito.