A sexta-feira, no Brasil, amanheceu repercutindo decisão do Ministério Público Federal (MPF) apurar a Empresa Jornalística Econômico S/A (Ejesa), de Portugal, proprietária dos jornais Brasil Econômico, O Dia, Meia Hora e Marca

A denúncia está aqui, na Folha (para assinantes)

A repercussão.

E a defesa, neste link.

Agora, o blog coloca a colher na panela fervendo.

Primeiro, a Folha de São Paulo, como parte interessada, não é exatamente a melhor fonte.

Mas, realmente, é importante fiscalizar os investimentos estrangeiros nos meios de comunicação de massa.

Há sempre o risco de termos um   Murdoch ou    Slim   dominando o mercado.

Sair das mãos das seis famílias brasileiras para esses grupos estrangeiros, não é evolução.

Porém, se há investigação sobre este grupo português, há de se investigar todos os outros que atuam com capital estrangeiro.

Os grandes jornais gratuitos em São Paulo, Rio e Brasília, são de empresas internacionais.

Pois não?

O que dizer da Disney que comprou uma rádio em São Paulo?

E a Abril Cultural é 100% brasileira?

E a RBS, com participação acionária de fundos americanos?

A mídia brasileira adora discursar contra reserva de mercado, contra bolivarianos e contra todas as formas possíveis de nacionalismo.

Na hora de defender o seu – ora, veja! – não hesita em enrolar-se na bandeira verde amarela de um jeito que nem o próprio Policarpo Quaresma faria.

O nacionalismo só aparece na hora do aperto e isso não é novidade para ninguém.

Nesse lance aí da Folha, tem tudo a ver com receio da concorrência, medo de lucrar menos, perder espaço – como já vem perdendo.

Pimenta só faz bem no fiofó dos outros.